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Número 72

Mídia Gravada

Humberto Santilli
humbertosantilli@uol.com.br

 

O que é Compressão? - 3ª. Parte
A Compressão de Dados

     

               Após os Audiophile News 66 e Audiophile News 69, muitos leitores nos escreveram citando a existência de outros tipos de compressão de arquivos de áudio, como os arquivos .flac, .alac e .wmal, por isso vamos estender o tema aqui.

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                Este novo tipo de arquivo de áudio comprimido faz uso de um modelo de compressão chamado lossless, ou seja, sem perda. É um tipo de compressão que garante a precisão bit por bit, quando o arquivo é descompactado para seu formato original em .wav, servindo então como uma forma de armazenamento fiel que ocupa menos espaço. Na hora da execução deste arquivo, por um player, os arquivos lossless são descomprimidos em tempo real, por um codec que executa o áudio original sem compressão. Além da vantagem do menor espaço ocupado, os arquivos .flac, .alac (lossless da Apple) e .wmal (lossless da Microsoft) têm a vantagem de suportarem a adição de tags, com informações detalhadas do arquivo, ou metadata, suporte que os arquivos .wav não têm.
                Em comprovações práticas, os arquivos lossless realmente provaram que são capazes de manter toda a informação do arquivo original, sem perda, quando descompactados para .wav.
                  A polêmica fica na hora da execução deste tipo de arquivo, quando ocorre a descompressão em tempo real, onde muitos engenheiros, audiófilos, entusiastas, profissionais de áudio e leigos afirmam sentir perda sonora na comparação com o arquivo sem compressão. Perdas são comumente relatadas, mesmo que por vezes sutis, como perda de agudos extremos, ou “ar”, perda de detalhamento no grave e, por vezes, perda do palco sonoro. Algo de errado pode acontecer nesta descompressão em tempo real, inclusive existem algumas teorias para explicar esse possível erro. No entanto, há também os que afirmam que isso é apenas um fenômeno psicoacústico, enganando os ouvintes que sabem que estão comparando um arquivo original versus um comprimido.
               O fato é que, profissionalmente falando, no trabalho com áudio digital em estúdio, não se leva em conta o uso de arquivos comprimidos, sejam eles de que tipo for, para não afetar de maneira alguma a qualidade do áudio. Os arquivos do tipo lossless são uma tecnologia de compressão relativamente nova, que passou a ser comum a pouco tempo e, a partir do momento em que muitos dizem que há alguma perda (geralmente perda de “ar”) na execução em tempo real, mesmo que ainda não tenhamos uma explicação comprovada para esta perda, este tipo de compressão deixa de ser confiável no quesito qualidade sonora e na fidelidade garantida do áudio original.
                No começo do áudio digital, este tipo de embate já acontecia em fóruns, onde muitos clamavam ser impossível que houvesse diferenças na execução ou conversão de um áudio digital em diferentes equipamentos, por se tratar de números exatos, “afinal digital é digital”, diziam. Alguns anos depois, foi identificada a existência do famigerado jitter, pequenas diferenças na freqüência do clock dos conversores DAC e ADC, que, finalmente, veio a explicar a diferença que muitos ouvem na execução do áudio digital em diferentes aparelhos.
                Em resumo, este tipo de arquivo tem suas vantagens, mas fica aqui a mesma afirmação da edição do 
Audiophile News 69 sobre este assunto: quem espera qualidade máxima de áudio, opta pelo áudio sem compressão de dados.

No próximo Audiophile News, vamos dar uma sugestão de arquivo sem compressão, com suporte para metadata, o .bwf.       

A equipe do Audiophile News lhes deseja um Feliz Natal, além de muitas realizações audiófilas!             
      
      

 
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