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Número 163

POSICIONAMENTO DE CAIXAS - 10ª. Parte
Várias Alternativas para o Posicionamento

Acústica

  Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Introdução

              

                Audiophile News já publicados a respeito deste assunto: 78 e 87, 118 e 122, e esta nova série: 130, 133, 135, 139, 143, 146, 150, 154 e 160. Neste artigo, vamos encerrando o estudo mais importante para nós, audiófilos, que é o problema das ondas estacionárias de uma sala. No Audiophile News 160, que trata do cancelamento de freqüências, mostramos dois princípios da acústica muito importantes para o posicionamento das caixas acústicas.  Agora, cada um de vocês, já com as freqüências problemáticas identificadas (através das orientações contidas no Audiophile News 154 ), poderá calcular as medidas DPF e DPL para as suas caixas.

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A Distribuição Modal de uma Sala e o Posicionamento. 

              No Audiophile News 154, através de um exemplo, apresentamos a distribuição modal de uma sala que possui as seguintes medidas: comprimento L=6,55m, largura W=4,05m e altura H=2,52m. Na análise que fizemos, verificamos que os terços de oitava onde aparecem estacionárias, que irão ser audíveis, são os terços de oitava em 80Hz e em 125Hz. 
             
Normalmente, usamos o terço de oitava da freqüência mais baixa para definir a medida DPF e o terço de oitava mais alto para definir a medida DPL, na tentativa de buscarmos o melhor o posicionamento das nossas caixas acústicas. Vocês, então, deverão usar os terços de oitavas de suas salas, onde há estacionárias, que conforme os critérios de Bonello se tornarão audíveis, para poderem definir as suas medidas.

 


Nosso Laboratório de Acústica e Áudio com o Flavio Adami.



            No caso do nosso exemplo, usando os princípios arrolados no Audiophile News 160 e calculando a medida DPF, teremos: 344 dividido por 80 = 4,3 que, dividido por 4 = 1,07m. Portanto, o valor DPF = 1,07m. E, para a medida DPL, teremos: 344 dividido por 125 = 2,752 que, dividido por 4 = 0,69m. Portanto, o valor DPL = 0,69m. Porém, se desejarmos fazer este cálculo com um maior rigor, poderemos fazer a média geométrica das estacionárias existentes no terço de oitava em questão, buscando encontrar o melhor resultado sonoro. No terço de oitava de 80Hz, do nosso exemplo, apareceram duas estacionárias: 78,6Hz e 84,8Hz. A média geométrica é a raiz quadrada dos produtos destes valores. Ou seja, 78,6 x 84,8 = 6665,28 e, solicitando a raiz quadrada deste número, obtemos o valor de 81,6Hz. Em seqüência, obtemos a DPF dividindo 344 por 81,6 = 4,2156862 que, dividido por 4, nos dará o valor da DPF = 1,05m. Neste caso, como vocês podem ver, a diferença deste valor, em relação ao anterior, menos preciso (1,07m), foi pequena, apenas de 2cm, que auditivamente, no entanto, poderá fazer uma grande diferença sonora.
             
Continuando a calcular, no nosso exemplo, conforme o diagrama de distribuição modal por terço de oitava realizado, no terço de oitava de 125Hz apareceram três estacionárias que são: 127Hz, 131Hz e 136Hz. Neste caso, 127 x 131 x 136 = 2262632. Tirando a raiz cúbica deste valor, obtemos o valor de 131,3Hz, que nos dá uma DPL=0,65m (344 dividido por 131,3 = 2,61995 que, dividido por 4 = 0,65m). Aqui, a diferença com o cálculo anterior já foi um pouco maior, ou seja, de 4cm de diferença.
             
Agora, com estes valores obtidos, vamos passar à parte prática: vamos colocar as caixas acústicas nestas posições, para verificarmos o que acontecerá com o resultado sonoro. É evidente que os valores obtidos pelos cálculos deverão ser coerentes com o tamanho da sala. Em salas muito pequenas, abaixo de 50m3, ficará muito difícil posicionarmos corretamente as caixas acústicas no ambiente.
             
O primeiro aspecto que deveremos considerar é o equilíbrio tonal. Precisaremos verificar se ficou preservado na reprodução. No resultado sonoro, o grave deverá ficar mais seco e também permanecer equilibrado em relação aos médios e agudos. Caso isto não ocorra a contento, poderemos escolher estacionárias próximas, para reposicionarmos as caixas, otimizando o equilíbrio tonal, que deverá ser mantido a todo custo.
             
Quando reduzimos a medida DPF, normalmente o grave aumenta e os médios e agudos recuam conjuntamente. Por outro lado, quando reduzimos a DPL, o grave também aumenta, em conjunto com o agudo, e o médio recua. Como podemos observar, existe uma diferença entre recuar para trás e para os lados, que fundamentalmente está nos agudos. Com estes parâmetros colocados, ficará mais fácil acharmos o melhor posicionamento das caixas acústicas na sala. Sempre procuraremos atuar para o cancelamento das ondas estacionárias que estiverem nos incomodando, alterando tanto a DPF como a DPL, pois o grave é omnidirecional.
               Se todo o resultado almejado ainda não for atingido, será necessário fazer um tratamento acústico mais elaborado na sala, com um projeto de absorvedores de membrana, para a otimização completa dos graves. Convido os interessados a visitarem nosso Laboratório de Acústica e Áudio (
Convite para Audições) para verificarem, in loco, todos estes aspectos técnicos, de posicionamento de caixas acústicas, e o resultado sonoro que é possível se obter.

             Um grande abraço a todos e boas experiências para vocês, sem ressonâncias na sala!

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