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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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  Veja os comentários de Fernando Sampaio (RJ) a respeito de fiação sólida e aterramento do neutro.
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Número 471

 

Bons Tempos
 

 

Equipamentos e Cabos

Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br

        

          Confesso que minha memória auditiva é realmente excelente. Se me perguntarem o que tomei hoje no café da manhã, sou capaz de não me lembrar, entretanto, se me perguntarem sobre os sistemas de áudio que ouvi a 50 anos atrás, me lembro de todos! A revista the absolute sound, na última publicação da primavera, edição 296, colocou as 15 caixas acústicas mais importantes de todos os tempos. Farei uma descrição das que ouvi, em minha casa e em casa de amigos, nos bons tempos das grandes salas.

 
 

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          As Infinity IRS V ficaram na minha lembrança, após escutá-las. Tinham um som gigantesco e tamanho também gigantesco. As IRS foram introduzidas em 1980 e as IRS V em 1988. O sistema chegava a pesar 681 kg, com 12 midranges, os EMIM, e 36 tweeters EMIT, sendo que 12 deles ficavam virados para trás, todos tipo ribbon. Cada unidade de graves possuía 2 amplificadores internos, com 2KW de potência cada, e 6 woofers de 12". A resposta de freqüências ia dos 15 Hz aos 45 KHz, muito além da capacidade do ouvido humano. Entretanto, em termos de fidelidade, principalmente no quesito naturalidade, não foi a coisa que mais me impressionou. Essas caixas exigiam salas enormes, coisa rara nos dias de hoje.
          Indo de um extremo a outro, as Rogers LS3/5A, foram uma das minhas paixões em termos de fidelidade. Eram pequenos monitores de Studio, originados pela BBC, com apenas (7.5"+12"+6.25"), com um woofer de 5" e tweeter soft dome de 1". A BBC concedeu licenças a um pequeno número de empresas britânicas, que fabricaram o produto pela primeira vez em 1975. Mas isto passou por uma mudança, em 1987, devido a problemas de consistência na fabricação e, depois novamente, em 2003, quando as peças originais da KEF deixaram de existir. Mais de 60.000 pares foram fabricados e fizeram nome! Os articulistas das principais revistas reconheceram sua enorme importância na história do áudio. Talvez seja um dos sons mais gostosos que ouvi, apesar da limitação nos graves.
          Outro produto que possuía um som interessante, com bastante dinâmica, apesar da baixa eficiência, eram os painéis Magnepan Tympani IV-A, caixas estas diferenciadas das outras, tanto em aparência quanto em princípio de funcionamento. Pareciam dois enormes biombos, cada um com três painéis articulados. Dois painéis eram para os graves, operando até 3.2 KHz, e o terceiro painel era para os médios e agudos. As superfícies radiantes eram painéis finos de mylar (isto é, feitos de uma forte película de poliéster, que tem resistência térmica e propriedades de isolamento)
, o que levava o sistema a se parecer com um desenho eletrostático. Mas, em vez das caixas usarem uma carga eletrostática variável, para produzir o movimento do diafragma, usavam uma grade fina de fios, presos à superfície dos radiadores. Isto, de maneira tal que, uma série de imãs, em forma de barras, fornecia um forte campo magnético ao redor dos fios, produzindo uma sonoridade bastante natural. O problema, no entanto, era a baixa eficiência, pois essas caixas exigiam amplificadores potentes. Também eram difíceis de serem posicionadas, pelo fato de irradiarem som por ambos os lados. Mas, quando bem ajustadas, proporcionavam um som bastante agradável, gostoso de se ouvir e, sem dúvida, enchiam a sala de música com qualidade!
          As Quad ESL-57 possuíam um princípio parecido, porém com uma tecnologia diferente. Escutei-as pela primeira vez na loja Raul Duarte, mas nem me lembro mais quando, de tanto tempo que faz! O uso da tecnologia eletrostática remonta ao início do século 20. Quem a utilizou, pela primeira vez, foi um cientista do Reino Unido, Lawrence Frederick Richardson, que estava desenvolvendo uma técnica para detecção de objetos submersos. Mas, depois dessa tecnologia ter sido usada para pesquisa científica, a curiosidade de Peter Walker levou-o a utilizar essa mesma idéia para desenvolver alto falantes eletrostáticos!
          Recordo-me que o som era maravilhoso, destacando-se principalmente a região média, com uma naturalidade absurda, porém os graves tinham pouca extensão e a potência era limitada, exigindo muito do amplificador valvulado Quad II, que possuía apenas 15W de potência. Para corrigir esta deficiência, depois de algum tempo, surgiram os amplificadores Quad transistorizados e também as Quad ESL-63. E, um pouco mais tarde, apareceram os subwoofers Gradient, que ficavam embaixo das Quad, com o mesmo acabamento, formando um painel único, com uma sonoridade inesquecível! A naturalidade da região média, com as audições de música clássica, era de arrepiar!

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          Aquele abraço!                                                                                


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