Número 457
Os 12 Mais
Significativos Amplificadores de Todos os Tempos
2ª. Parte
Equipamentos e Cabos
Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br
Vamos, agora, dar continuidade ao artigo "Os 12 Amplificadores Mais Importantes de Todos os
Tempos", da publicação veiculada na revista americana the absolute sound,
edição maio/junho/19.
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Outro que, sem dúvida, faz parte da história do áudio é o power McIntosh
MC 275. Eu tive o modelo 240, com 40W RMS por canal, e também o modelo 275
com 75W/canal. Esse power, criado por Sidney Corderman, mudou um pouco a história com
relação aos velhos valvulados de baixa potência. Foi um dos primeiros a possuir
alta potência, utilizando válvulas KT-88, na saída, com uma baixa distorção. E é um dos
raros amplificadores que, desde o início dos anos sessenta, continuam em evidência,
mesmo com essa idade avançada. Já foi re-estilizado diversas vezes, adaptado
aos modernos cabos, e às saídas coaxial e balanceada. Sem dúvida, foi um dos raros valvulados que conseguiram tocar bem minhas AR 3a com
86dB de eficiência e 4Ohms. Sua sonoridade não foi a mais doce que já escutei,
entretanto a potência e a sensação de presença, com graves poderosos, ficaram até
hoje na lembrança.
Nesta lista, temos também o Audio Research Corporation D150 com um visual
bastante chamativo e profissional, dando seqüência aos modelos D75, D76 e D76A.
Características como grande neutralidade, baixa distorção e uma enorme potência fizeram com que o modelo D150 se tornasse um ícone dos equipamentos High
End nos anos setenta e oitenta. Com seus 150W RMS, por canal, e
um fator de amortecimento de apenas 14, este amplificador valvulado também foi
considerado um
destruidor de caixas acústicas. Pesando 115 libras (52,1631 kg), usando válvulas
amplificadoras 12AX7, 6FQ7 e 6550 no estágio de saída, possuía um som poderoso e
ao mesmo tempo macio, com médios aveludados. Eu cheguei ao escutá-lo
ligado a caixas JBL e foi, sem dúvida, um dos sons mais impressionantes que tive a
oportunidade de vivenciar.
Um dos powers mais bonitos que conheci, transistorizado, foi o Threshold 800A/400A, num projeto muito feliz de Nelson Pass, com
uma potência incrível, de 200W RMS por canal, operando em classe A. O modelo
800A, introduziu o sistema de bias ativo, permitindo uma maior potência,
dentro do sistema classe A, em relação ao convencional sistema classe AB. Era
outro que permitia fritar ovos em cima e também servia muito bem como
aquecedor de ambientes. Este grande projeto, dos anos setenta, possuía uma beleza
e construção impecáveis e uma sonoridade cheia, com médios doces e
graves profundos.
A Threshold é uma empresa
de equipamentos High End, originalmente estabelecida na Califórnia, em
1974, pelo Engenheiro Nelson Pass. Nos dia de hoje, esta companhia se encontra em
Houston, no Texas, continuando a fabricar uma linha muito conceituada de
powers convencionais stereo, powers multicanais e pré amplificadores.
O próximo amplificador valvulado, da lista da
the absolute sound, foi, sem dúvida, meu inesquecível
companheiro durante muitos anos. O Marantz 8B e o modelo 9, faziam
conjunto com o Pré 7 também da Marantz. O modelo 8B, introduzido em 1962, num
projeto de Sid Smith, representava o máximo em circuito Ultra Linear, com uma
potência de 30W RMS, utilizando válvulas pentodo EL34, na saída, e um sistema de
ajuste individual de bias para cada válvula, através de potenciômetros e
de
um relógio para a precisão do ajuste. Os Marantz modelo 9, eram fabricados em
dois monoblocos cada um com 60W.
O modelo 8B, quando ligado
em caixas de alta eficiência, dava um show de qualidade sonora. Apesar de usá-lo
com as caixas AR 3, de baixa eficiência, foi um dos sons mais naturais que tive
a oportunidade de escutar, desde que não exagerasse no volume.
No próximo artigo,
falarei de mais quatro amplificadores inesquecíveis.
PS.: Com o grande sucesso dos workshops de Avaliação Musical, realizados neste
início de ano, iremos oferecer mais um curso, que ocorrerá nos dias 13, 14 e 15
de setembro deste ano. Este próximo workshop lhes permitirá avaliar seu sistema de som e
realizar correções técnicas, além de permitir, a cada participante, saber que
tipo de ouvinte é: sintético ou analítico! Cada curso tem vaga apenas para 4
participantes e a inscrição será por ordem de chegada. Acessem o
Audiophile News 438, para obterem maiores informações.
Aquele
abraço!
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