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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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Número 445

Qual o Elo mais Fraco de um Sistema?
2ª. Parte
 

Acústica

Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Introdução         

          No artigo anterior, o Audiophile News 443, começamos uma nova série, que versa sobre os elos fracos de um sistema de áudio. Indicamos, de forma abrangente, os seis itens mais importantes de um sistema de áudio/vídeo, que nos ajudarão a avaliar melhor e a detectar qual o elo fraco do nosso sistema. Conhecendo isto, saberemos onde agir para otimizar o nosso resultado sonoro de forma mais direta e eficaz.
          O primeiro item a ser considerado é a acústica da sala, na qual o sistema de áudio/vídeo está montado. Este item, que é de longe o mais importante na reprodução de áudio (mais de 50% do resultado final), foi dividido em quatro novos tópicos. Iremos analisá-los, pois cada um contém alguns detalhes importantes.

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          Acústica: 1. A Relação das Medidas da Sala.

          As medidas da sala abrangem: comprimento, largura e altura. O mais importante a se considerar é o volume do ambiente, e não os metros quadrados do piso. Quanto maior for o volume, melhor a reprodução sonora. A relação entre estas medidas é de fundamental importância, sendo que as melhores relações são puntiformes. Ou seja, possuem valores específicos. Assim, só valem aqueles determinados valores que constituem cada uma das várias relações ideais preestabelecidas. Se você alterar algum destes valores, de uma relação ideal preestabelecida, já estará desalinhando o resultado sonoro de forma marcante. Aqui, a acústica começa a mostrar o seu rigor!
          Vamos, agora, mostrar como um especialista em acústica representa a relação do comprimento, largura e altura de uma sala e, em seguida, vamos apresentar as quatro categorias de salas, acrescidas de uma quinta categoria de sala que apresenta os maiores problemas acústicos que existem.
          O acústico usa, como padrão, para efetuar seus cálculos e análises, salas em formato de paralelepípedo, considerando sua altura (H, até o forro de gesso); largura (W) e comprimento (L). Estas medidas são as medidas internas finais, já com acabamento. Dependendo do formato da sala, se necessário, o acústico a decompõe em vários paralelepípedos, analisa cada um deles separadamente e, depois, junta as ações a serem tomadas para o conjunto como um todo, de modo a conseguir obter o melhor resultado sonoro possível. Os valores das medidas da sala irão definir um certo volume. A representação usada é a seguinte:

                        H : W : L  =  1 : A : B  sendo que o volume da sala (V) é indicado em metros cúbicos
                       
H   H    H

          Assim, por exemplo, a nossa sala, que tem um comprimento L= 6,70m; largura W= 3,95m e altura H= 2,53m, possui uma relação de 1 : 1,56 : 2,65 e um volume de 67m³. Como vamos ver nos próximos artigos é uma sala de quarta categoria. Esta relação é próxima da famosa relação de Cardas, muito difundida na Internet. A chamada relação de Ouro, de George Cardas, que é de 1 : 1,6 : 2,6  até recentemente era considerada uma das melhores relações para salas de audição. No entanto, na prática, esta relação não se mostra tão ideal assim. Ou seja, não apresenta nenhuma resposta sonora abaixo de 30Hz e tem uma ressonância muito forte, em torno de 60Hz a 70Hz, com picos que podem chegar a 12dB, ou até mais. Esta relação, hoje, está tecnicamente ultrapassada. Levamos anos para conseguir compensar todos estes problemas, através do tratamento acústico. Atualmente, a curva de resposta da nossa sala é plana e as anomalias não são mais audíveis.
          Quando estávamos fazendo experiências, com sistemas ativos de reprodução, usando crossovers eletrônicos, envolvendo filtros ativos Linkwitz-Riley, tentávamos compensar, através dos filtros, os problemas da sala e verificamos que, inadvertidamente, estávamos gerando outros problemas na audição e obtendo um resultado pouco satisfatório. Com isto, tivemos um aprendizado importante: devemos corrigir os elos fracos de um sistema na sua origem!! Não adianta querer corrigir, na eletrônica, um problema de acústica. O resultado não será a contento, devido aos vários outros problemas que poderão surgir como, por exemplo, novas rotações de fase entre médios, graves e agudos, que se tornam audíveis. Outro exemplo, muito comum, é querer corrigir os problemas da sala com equalizadores, ou outros equipamentos eletrônicos para este fim. Temos que corrigir o problema na sua própria origem! Se o problema for na acústica, vamos corrigir a acústica. Se for na elétrica, temos que fazer as correções nesta área. Se for na eletrônica, vamos fazer correções na eletrônica! Isto é o que muitos procuram fazer, mas sem detectar que o problema, grande parte das vezes, não está aí! O maior desafio é descobrir onde o problema está sendo gerado. E isto, realmente, é muito difícil! No próximo artigo, veremos as categorias das salas.
          Lembramos a todos que o primeiro curso de Avaliação Musical (Audiophile News 438), que será dado em 15, 16 e 17 de março, está lotado e o segundo curso, em 29, 30 e 31 de março, ainda tem duas vagas. Os que estiverem interessados, por favor, nos enviem um e-mail.

          Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a próxima!

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