Número 431
Posicionamento de Caixas Acústicas
2ª. Parte
Acústica
André Aguirra de Freitas
adaguirra@gmail.com
A
todos nossos clientes, que compram nossos produtos, temos oferecido um cálculo gratuito
do melhor posicionamento das caixas acústicas frontais em suas salas.
Evidentemente, é preciso haver a liberdade de se recolocar as caixas, normalmente
afastando-as mais das paredes. Estamos oferecendo, agora, esta possibilidade,
gratuitamente, a todos os audiófilos que
desejarem fazer esta experiência. É só nos informar as três medidas da
sala.
© 2010-2020 Jorge Bruno Fritz Knirsch
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direitos reservados
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Os resultados sonoros irão
impressioná-los muito, pois o equilíbrio tonal melhora de uma forma
surpreendente, como vários colegas já puderam confirmar, como é o caso, por
exemplo, do Gustavo F. Silveira, relatado no último
Audiophile News 430. Este
método, que
desenvolvemos a partir do Diagrama da Distribuição Modal por Terço de
Oitava (DDMTO), já foi descrito em 10 dos nossos artigos, com bastante
detalhes, começando a partir do
Audiophile News 130. O
método, precisamos reconhecer, é um pouco complicado, mas a sua precisão e
acerto é muito grande, superando todos os outros existentes na
internet, inclusive o famoso método da Cardas, e outros, como os da Harman, do
Dave Wilson e do Jim Smith.
Queremos, neste espaço, falar
a respeito da sala do André Aguirra de Freitas (São Paulo), que possui
uma sala quadrada, de 6m por 6m, com 3m de altura. Uma sala muito
difícil de se conseguir um equilíbrio tonal aceitável, se não for realizado um profundo tratamento acústico que, por sinal,
melhorará ainda muito mais o resultado sonoro, além do correto
posicionamento das caixas acústicas frontais no ambiente. Colocamos, abaixo, o DDMTO desta
sala, para mostrar-lhes o que acontece nestes casos, quando temos
superfícies quadradas ou medidas múltiplas entre si (nesta sala, a
altura é igual à metade do lado do quadrado). Como vocês podem
notar, no diagrama abaixo, existe uma coincidência de estacionárias axiais,
nos mesmos valores, o que causa fortes níveis de pressão sonora (SPL) que
podem chegar a algumas dezenas de dB. Por exemplo, no terço de oitava de
63Hz, temos 3 estacionárias axiais coincidentes, em 57,2Hz, oriundas do
comprimento, da largura e da altura. Isto deve estar gerando um pico, na
sala, que estimamos estar acima de 20dB. Usamos este método, por nós descrito nos
artigos, que nos mostrou que o DPF e DPL (vejam
Audiophile News 135)
deve ser de 1,5m. Vejam o que o André nos relatou:
Tive, por muitos anos, um par de caixas Monitor Audio RS1, empurradas por um par de
monoblocos Marantz MA500. Me deram muita felicidade, até aparecer a oportunidade
de fazer um up grade dessas caixas para as GX300, também da Monitor Audio, e,
como era de se esperar, os monoblocos não deram conta. A qualidade melhorou
muito, mas faltava grave e o agudo era bem estridente. Logo de cara, troquei os
cabos, que eram bem básicos, para os Van Den Hul Revelation. Juro que eu era
cético quanto aos cabos, mas após a troca parece que tirei o algodão do ouvido!
O grave melhorou, mas ainda não ouvia o baixo com clareza em algumas músicas e
os agudos continuavam estridentes. Ainda insatisfeito, procurei um amplificador. Apareceu um
Cambridge 851W e o comprei! Encorpou o som e a potência veio! O palco sonoro e os
graves melhoraram (pelo menos eu achava que estavam bons)! Mas o agudo continuava
estridente e ainda apareceu um novo problema!
Quando ligava o amplificador, aparecia um ruído hummmm. Investiguei e
percebi que o
ruído saía do condicionador de energia! Um Savage de entrada. Com o Cambridge,
veio a preocupação da sobretensão... Ele opera em 115V e não tolera sobretensão,
chegando até a queimar. Eu precisava trocar o condicionador. Pesquisei um Savage
mais top, APC, Monster... E vi que, ou eram muito caros, ou não protegiam
os equipamentos como deveriam.
Pesquisei bastante, vi opiniões nos fóruns, escutei recomendações e optei pelo
Powerline Protect lp-118.
Fui buscar pessoalmente
com o Jorge. Muito atencioso e paciente, conversamos bastante sobre meu setup
e foi onde o Jorge deu a dica que o Savage realça os agudos! Outra coisa
sensacional foi quando ele pegou as medidas da minha sala e calculou o
posicionamento correto das caixas. Segui as instruções e coloquei a 1,5m da
parede (minha sala mede 6x6m).
Fez toda a diferença! Os
graves vieram muito mais detalhados! O palco sonoro se estendeu! A qualidade
geral do áudio foi para outro patamar! Os agudos ficaram agradáveis! E sumiu o
ruído hummmm!
Sem contar que ouvi umas
músicas no laboratório do Jorge e aquilo é incrível. Quem nunca ouviu eu
recomendo! É uma aula! Ali você sabe onde você pode chegar!
Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a próxima!
TOP Wonder Excellence RCA
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