Número 430
Posicionamento de Caixas Acústicas
Acústica
Gustavo F. Silveira
gfs1978@gmail.com
Leitor
assíduo das
Audiophile News, do Jorge Knirsch, tomei a iniciativa de enviar-lhe
um e-mail, após leitura de uma edição na qual explanava acerca da compatibilidade
de caixas e amplificadores. Fiquei deveras curioso em saber se meu modesto set up
se encontrava minimamente compatível, visto que nem sempre compramos o que
queremos e sim o que podemos. Na resposta que recebi, ao meu e-mail, começava uma experiência
realmente muito interessante.
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Como
recorrentemente acontece, pronta foi a resposta do Knirsch com os dados
pedidos e, muito além do pedido, solicitou-me as medidas de minha sala, para
alguns cálculos de reposicionamento de caixas, utilizando uma metodologia já
demonstrada em edições passadas. (em 10 artigos começando no
Audiophile News 130) Confesso que o posicionamento original já me
agradava, visto que não sou tão crítico, mas a experiência de reposicionar as
caixas trouxe uma outra vida para minha sala.
De posse dos valores de DPL e DPF (Audiophile
News 135), ajeitei a sala e reposicionei as caixas. Tal qual a
orientação, a nova posição das caixas trouxe um aumento considerável no palco
sonoro e a definição das freqüências na posição do ouvinte ficou espetacular.
Tão logo fiz o reposicionamento, escrevi ao Knirsch novamente,
contando o resultado. Foi incrível a melhoria da audição na sala, com um simples
reposicionamento das caixas! Considerando que minha sala não possui nenhum
tratamento acústico, apenas um sofá, cortinas e um tapete, e que dentro das
premissas da metodologia, a minha sala não cumpre uma delas, a saber, o tamanho
mínimo (possui aproximadamente 37m cúbicos, onde o ideal é, pelo menos, 50m³), posso dizer que essa simples mudança me trouxe agradável surpresa no
resultado. Acredito que, agora, esteja usufruindo quase o máximo que meu set up
pode oferecer, dentro das condições em que se encontram. Conforme me foi dito,
pelo Knirsch, uma maior atenção na parte elétrica e na acústica poderá ainda
render-me significativa evolução na qualidade da audição. Nas palavras dele “a
acústica da sala é em torno de 50% do resultado sonoro, a elétrica são mais 30%
e os equipamentos somente uns 15%”.
A conclusão a que cheguei, nessa experiência, é que por mais modestos que sejam os
equipamentos, a alocação correta deles, na sala, pode trazer agradável melhoria na
audição, ainda que outros fatores não tenham sido manipulados, tais como a
elétrica e a acústica, como ocorreu no meu caso em particular. Aos que se
entusiasmam com as experiências, sugiro aplicar a metodologia que calcula o
correto posicionamento das caixas dentro do espaço físico que dispõem.
Por fim, ficam meus
agradecimentos ao Knirsch, pela atenção, pelos cálculos e
pronta resposta nas solicitações.
Ótimas audições a
todos! Aquele abraço! E até a próxima!
A Sala e a Elétrica é o Segredo do Seu Som!!
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