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Número 419
 

O Beabá do Vinil

 

Mídia Analógica

Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br

        

          O disco de vinil, conhecido simplesmente como vinil, ou Long Play (LP), é uma mídia desenvolvida no final da década de 1940, para reprodução musical, que usa um material plástico chamado vinil. Normalmente feito de PVC, usualmente de cor preta, o LP registra informações de áudio que podem ser reproduzidas através de um toca discos.

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          O disco de vinil possui microssulcos ou ranhuras, em forma de espiral, que conduzem a agulha do toca discos, da borda externa até o centro, no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica eletromecânica, ou seja: esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar, e essa vibração é transformada em sinal elétrico que, posteriormente, é amplificado e transformado em som audível.
          O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma laca, de 78 rotações por minuto, existentes desde 1890. Comparados aos velhos 78, os discos de vinil possuem um tempo maior de duração do registro musical, e são mais leves e maleáveis, bem mais resistentes a choques, quedas e manuseio. Manuseio este que deverá ser feito sempre pelas bordas!
          A partir do final da década de 80 e início da década de 90, a invenção dos cds, lançados em agosto de 1982, na Alemanha, pela Polygram, garantiu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos, e quase desaparecerem por completo, no final do século 20.
          Na minha opinião, e também na opinião da grande maioria dos audiófilos, nossos ouvidos foram enganados por mais de trinta anos!
          A gravação e produção do disco de vinil segue um processo mecânico complicado, do tipo analógico, que se completa em sete etapas. Apesar da complexidade, a produção de um disco, no total, não dura mais do que meia hora.
          Uma vez gravada, a matriz de acetato, ou master, é lavada com detergentes e coberta com cloreto de estanho, o qual permite a aderência de uma delgada capa de prata, que é, então, aplicada. O disco, já prateado, é submerso numa solução de níquel, que adere ao disco, cobrindo-o por completo, através de processos galvânicos e também com a aplicação de uma corrente elétrica. Este disco, assim preparado, é, em seguida, retirado e novamente lavado. A este processo, chama-se banho galvânico ou galvanoplastia.
          Depois disso, a capa de prata e níquel é retirada da matriz de acetato, obtendo-se, portanto, uma cópia negativa da mesma, chamada simplesmente matriz, "macho", ou disco pai.
          Do disco matriz, agora, é obtida uma cópia positiva, chamada disco mãe. Se este disco contiver a informação correta, o  processo é repetido até se obterem mais oito discos "mãe". De cada uma das oito cópias do disco mãe, são feitas duas cópias negativas, chamadas discos estampadores ou "carimbos". Este processo também é repetido com o outro disco, que representa o outro lado do disco final.
          Como vocês podem ter notado, o processo é meio complicado. Entretanto, vale a pena, pois o resultado sonoro, desde que a matriz também seja obtida através do processo de gravação analógica, é o mais puro som natural, o mais perto da realidade que se pode obter.
          Costumo dizer que os processos digitais criaram uma revolução sem precedentes na história, principalmente no que se refere à evolução dos computadores e celulares, à perfeição das imagens, e à popularidade da internet, mudando hábitos de consumo com os aplicativos capazes de resolver os pequenos e grandes problemas do dia a dia.
          Viva a revolução digital!... Pena que não serve para escutar música na sua total plenitude!

          Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a próxima!                             


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