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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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  Veja os comentários de Fernando Sampaio (RJ) a respeito de fiação sólida e aterramento do neutro.
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Número 408
 

Cuidados com o Som do Vinil
 

Mídia Gravada

Flavio Adami
flavioadema@uol.com.br

        

          Nestes últimos dias, após ter escutado alguns cds como: o da pianista Yoko Mabuchi Trio, pela gravadora Yarlung Records; o da cantora Agathe Iracema, gravado pela Bauer Studios, da Alemanha; o da banda de Tobias Becker, também da Bauer; todos eles gravados em equipamentos Studer A820 analógicos, não posso deixar de ressaltar alguns fatores fundamentais que, se deixados de lado, comprometerão o nosso resultado sonoro.

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          Incluo também as considerações do Audiophile News 402, sobre as gravações em cd, retiradas de vinis de alta qualidade, produzidas com equipamentos de áudio de primeira linha e cuja qualidade sonora se assemelha em muito com o som do vinil original.
          Com tudo isso, cheguei à conclusão que, apesar do vinil ser imbatível em qualidade sonora, precisamos prestar muita atenção no ajuste do toca discos, na qualidade do mesmo, e também nos diversos fatores que fazem parte de um perfeito equilíbrio sonoro, para que não tenhamos uma surpresa negativa, quando o compararmos a essa nova geração de cds vindos de gravações analógicas.
          O problema é que, além da qualidade do som do vinil, atualmente a coisa caiu num modismo, onde muitos acham que qualquer toca discos serve, incluindo esses lançamentos tipo vitrola dois em um, com toca discos e cd conjugado, aparelhos que servem apenas para assassinar as boas gravações.
          Existem diversas marcas de toca discos de boa qualidade, no mercado, assim como de cápsulas, que podem ser moving coil (MC) ou moving magnet (MM), e também de prés de phono, com preços que encaixam no bolso de qualquer audiófilo.
          Creio que o mais importante, além de um bom equipamento, é o ajuste. Nem todos se preocupam com esse fator, que é de suma importância para o resultado sonoro final e que, às vezes, por ser negligenciado, se torna negativo apesar de se ter um bom equipamento.
          Caso tenham dúvidas, procurem um especialista no assunto, que poderá ajudá-los a resolver esses problemas de ajuste que, sem dúvida, são meio complicados mas fundamentais para um bom resultado.
          Um bom braço, uma boa cápsula (Audiophile News 332 e Audiophile News 275 entre muitos outros artigos) e um bom toca discos (Audiophile News 70,  Audiophile News 73, Audiophile News 281 e Audiophile News 283 entre muitos outros artigos) podem botar tudo por água abaixo, se estiverem mal ajustados ou fora das especificações.
          O peso do braço deve estar perfeitamente ajustado, segundo especificação do fabricante. O item protractor angle é também fundamental. Existem várias réguas no mercado, onde se ajusta, em dois pontos, o alinhamento da cápsula com o disco, o que evita aquele velho problema da última faixa do disco parecer estar sempre distorcida. O VTA (vertical traking angle) também é de vital importância. É o ângulo de rastreamento vertical da agulha com o disco. Este ângulo de rastreamento vertical nem sempre foi padronizado, porém, desde que o disco estéreo foi lançado, foi definido em 15°. A partir dos anos setenta, foi alterado para 20°. Por isso, a velha Ortofon SL-15 se tornou SL-20.
          Vários braços possibilitam ajuste, para que se tenha um perfeito posicionamento do VTA, mas mesmo um bom toca discos que não tenha este recurso, geralmente vem com o braço previamente ajustado dentro dessa média, pois não existe precisão absoluta, porque o próprio disco de vinil tem espessuras diferentes que alteram um pouco essa média.
          O anti skating também é de fundamental importância. A tendência natural do disco, pela própria rotação, é jogar o braço para dentro. E o anti skating puxa levemente o braço para fora, para deixá-lo em perfeito equilíbrio. Os braços também geralmente vêm com esse ajuste que, a grosso modo, seria equivalente ao peso em que a agulha trabalha. O ideal seria o toca discos possuir um prato de vidro, pois pode-se perceber, com clareza, esse arrasto quando não está bem regulado.
          O perfeito nivelamento do toca discos também é muito importante. Colocá-lo em cima de uma base de granito ajuda a evitar ressonâncias indesejáveis.
          Não se esqueçam de garantir um bom aterramento. E o resto, comemorem, é só prazer de ouvir música no mais alto nível de reprodução analógica!  
             
 
         Ótimas audições a todos! Aquele abraço!                               


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