Número 383
Nosso Primeiro Sistema
Equipamentos e Cabos
Jorge
Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br
Introdução
Após os resultados positivos, obtidos com a colocação das bandejas e dos spikes,
sob as caixas acústicas Revel Performa3 F206, no segundo sistema, começamos a
estudar o que fazer no sistema principal. Vejam artigo:
Audiophile News 381.
As nossas caixas acústicas, no laboratório, são as Revel Performa F52. Como estas
caixas necessitam de um longo amaciamento (alguns anos!), colocamos os spikes nas caixas, apoiados em cima de chapas de alumínio, para facilitar a
movimentação delas na sala, face ao longo amaciamento. Agora, com a definição da
posição definitiva estabelecida, pudemos completar o tratamento acústico, seguindo a série de dez artigos publicados,
começando pelo
Audiophile News 130.
O valor de DPF ficou em uma certa medida, para atenuar uma estacionária em torno de
74Hz, e a medida DPL ficou de forma a atenuar outra estacionária, em torno de 112Hz.
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Novas Experiências
Já
havíamos publicado uma série, contendo sete artigos, a respeito de sistemas antivibracionais, começando com o
Audiophile News 13,
cuja leitura recomendamos. Após analisarmos a melhoria do grave, no
segundo sistema, elaboramos uma tese técnica que explicasse este
fenômeno. Como o chão vibra, para mais ou para menos, em qualquer lugar
da sala, estas vibrações, transmitidas para os aparelhos e,
em especial, para as caixas acústicas, afetam o curso das bobinas (por
maior atrito) nos gaps dos alto-falantes. Esta redução do
curso das bobinas, pelo atrito, faz com que os woofers percam uma oitava, para as
freqüências baixas, e também com
que os alto-falantes médios e agudos percam o relaxamento das notas, ou seja, a
ambiência fica reduzida. Assim, a diminuição da interferência destas vibrações do solo, nas caixas
acústicas, melhora o grave, que ganha extensão nas baixas freqüências e
aumenta a ambiência nos alto-falantes médios e agudos. Baseados nestas
evidências, e levando em conta o peso das caixas, fizemos o projeto para
as nossas caixas.
Verificamos, no
mercado, que muitos fabricantes estão colocando os spikes para além da
base das caixas e, com isto, conseguem, fisicamente, absorver melhor as
vibrações do chão. Trocando idéias com nosso grande amigo Alberto Vilardo, que conhece
muito bem estas caixas, ele nos confirmou que seria uma excelente idéia fazer a
base desta forma. E assim fizemos! Com duas barras de aço, por caixa
acústica, uma para os spikes dianteiros e outra para os spikes
traseiros, com largura de 40mm e espessura de 10mm, jogamos os spikes para além das caixas, em torno de 5cm de cada lado, como mostra a
foto abaixo da caixa inteira. Prendemos as barras com parafusos, nos
furos da base da caixa, com as roscas originais dos spikes próprios da
caixa (roscas máquina de 1/4"). Entre as barras e o fundo da caixa colocamos arruelas de
borracha, nos parafusos, com dureza shore de 45, espessura de 5mm e
diâmetro de 38mm, para melhorar a absorção. Regulamos a altura dos spikes
para ficar no mínimo, para não perdermos o equilíbrio tonal, como aconteceu
inicialmente nas Revel F206. Os spikes ficaram apoiados sobre uma pedra de
granito de espessura de 25mm.
E o resultado sonoro foi
maravilhoso! O grave ficou mais nítido, com maior extensão, e a ambiência,
tanto
no médio como no agudo, também aumentou bem.
Agradeceremos a quem puder relatar
experiências semelhantes em caixas acústicas. Estamos pretendendo,
agora, fazer
a mesma mudança no nosso segundo sistema, nas F206, porém estamos
prevendo que, com uma das nossas bandejas médias, somente o granito não irá funcionar tão bem, pois estas caixas são mais
leves e precisam de um amortecimento maior. Quem desejar nos visitar, é só agendar conosco. Vejam como efetuar o agendamento no
Fale Conosco.
Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a
próxima!
Revel Performa F52
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