Número 372
Experiências com Conversores no Laboratório
2a. Parte
Equipamentos e Cabos
Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br
Introdução
Agradeço a todos que gentilmente me escreveram, dando muitas sugestões e
indicações de locais de compra. Três aspectos principais foram
colocados. E, dando uma resposta a todos, gostaria
de comentar estes três pontos.
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Pontos Abordados
Em primeiro lugar, pesquisei os inúmeros
locais indicados, por vários leitores (agradeço por todas as indicações), para a compra do conversor Musical Fidelity
MX-DAC, que não está disponível no Brasil no momento. No
Mercado Livre, há um anúncio do MX, mas as fotos são do V90-DAC
pertencente à mesma empresa de
áudio. Esta discordância não transmite confiança na compra. Conforme
informações que recebi, a loja Tentaciones, na Cidade do Leste,
Paraguai, irá
receber o conversor MX no final de agosto. Não sei se esta indicação está correta.
Em segundo lugar, conforme gentilmente me
informaram, a entrada SACD digital nos conversores só ocorre através do
conector USB. Acontece que o cd-player Yamaha CD-S3000 só tem saída
digital ótica e em RCA, não possuindo saída digital em USB. Assim, o uso de um conversor D/A externo fica
inviável para a reprodução em SACD.
Em último lugar, alguns
leitores, que fizeram experiências colocando outros conversores na saída
digital do Yamaha, chegaram à conclusão de que o Yamaha toca melhor
sem o conversor acoplado a ele. Estes resultados, independentemente se o
conversor é de 24 ou 32 bits, dependem, sobremaneira, das dimensões da
sala e do seu tempo de
reverberação. Comparar equipamentos em salas
com altos tempos de reverberação
é temerário, pois o resultado pode ser muito ambíguo e, por isto, existe
uma proposta de norma IEC, a nº 60.268-13, que recomenda que testes
comparativos, entre caixas acústicas ou outros equipamentos, sejam
realizados com tempos de reverberação entre 0,3 e 0,6 segundos. Pelas
nossas experiências, quanto mais baixo for o tempo de reverberação, mais
acurada será a comparação e mais fidedigno o resultado da avaliação. Nosso laboratório está, no
momento, acima de 200Hz (abaixo desta freqüência está em torno de 0,3s)
com um tempo de reverberação em torno de 0,2 segundos, e não há, como
muitos afirmam, perda de agudos! É possível abaixar bem o tempo de
reverberação e manter os agudos intactos! Vejam o artigo:
Sala de Audição Crítica.
Continuo interessado no conversor, para
experimentá-lo na saída do Accustic Arts. Quem sabe, possamos conseguir
mais alguma melhoria sonora!
Ótimas audições a todos! Aquele abraço! E até a
próxima!
TOP Wonder Excellence RCA Digital
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