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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

Veja o teste:
 do
 
powerline Audiófilo lf-115
 
 https://www.youtube.com/watch?v=ktB4C4k4EyY

 
  Veja os comentários de Fernando Sampaio (RJ) a respeito de fiação sólida e aterramento do neutro.
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Número 311

TODA CAIXA ACÚSTICA SOA BEM EM QUALQUER AMBIENTE?
5ª.Parte

Acústica

  Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Introdução

              

            Já publicamos uma série de artigos a respeito das ferramentas, de que dispomos, para embasar a escolha de caixas acústicas para uma determinada sala. Começamos com o Audiophile News 169, depois, a segunda parte saiu no Audiophile News 171 e a terceira e quarta partes saíram nos Audiophile News 183 e Audiophile News 187. Todos estes artigos estão no site. Aqui, nesta quinta parte, queremos lhes apresentar um exemplo prático que ocorreu no nosso laboratório. Foi um ajuste simples, que fizemos, mas bem importante.
            Um adendo à parte: quem desejar poderá receber a Bestenliste, da AUDIO alemã, fazendo uma assinatura digital no site:
http://www.audio.de/abo/index.php?.

 

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Nosso Laboratório

          Nosso laboratório é uma sala de 68m3, de quarta categoria, que tratamos para se tornar uma sala de audição crítica. Para isto, abaixamos o tempo de reverberação (RT), de modo a ficar um pouco abaixo da proposta de norma IEC 60.268-13 (que especifica um RT entre 0,3 e 0,6s), deixando-o em torno de 0.2s. As nossas caixas acústicas são as Revel Performa 3 F52, que foram posicionadas na sala conforme explanado numa série de artigos, bastante técnicos, que se iniciou com o Audiophile News 130  e continuou nos Audiophile News 133, 135, 139, 143, 146, 150, 154, 160 e Audiophile News 163 (ou seja, ao todo foram 10 artigos). Nesta série, havíamos mostrado a maneira de posicionarmos as caixas acústicas, conforme a distribuição modal da sala, cujo diagrama é realizado a partir das medidas da sala: comprimento, largura e altura.
          As caixas acústicas Revel F52, conforme a AUDIO alemã, possuem as seguintes características acústicas: KMGTAWF. Conforme os Audiophile News já mencionados, estas caixas são próprias para salas pequenas (K) (em torno de 15m2), médias (M) (em torno de 24m2), ou grandes (G) (em torno de 45m2). E as salas, para elas, podem ser secas (T) (RT abaixo de 0,4s), ou equilibradas (A) (RT entre 0,4s e 0,6s), onde as caixas podem ficar próximas à parede traseira (W) (entre 0,30m e 0,90m) ou distantes dela, a mais de 1,0m (F).
         As Revel F52 não são próprias para salas reverberantes (ou seja, com RT acima de 0,6s). É interessante a AUDIO alemã indicar,
para cada caixa acústica específica, qual a reverberação ideal que a sala deverá apresentar. Na teoria, estas variações não deveriam existir. Como a maioria dos fabricantes testam suas caixas em câmeras anecóicas (RT=0s), o equilíbrio tonal de cada par de caixas deveria estar ajustado para uma sala isenta de reflexões. Porém, face às imperfeições destas câmeras supostamente anecóicas, precisamos adaptar o tempo de reverberação da nossa sala às solicitações específicas das nossas caixas, a fim de obtermos o desejado equilíbrio tonal.

          Após muitas audições, foi o Flavio Adami que chamou a minha atenção para uma característica interessante na sala. Ao aumentarmos o volume, no pré amplificador Mark Levinson 326S, percebemos que o volume aumentava nos graves e nos médios, mas não aumentava nos agudos. Após algumas análises, chegamos à conclusão de que o motivo para este resultado teria que advir da absorção dos agudos, que deveria estar muito forte, não nos permitindo perceber o aumento do volume dos agudos. E, de fato, o problema desapareceu quando aumentamos o RT da sala, que estava em 0,2s, e que foi mudado para algo em torno de 0,4s. Conseguimos este objetivo, reduzindo a absorção porosa (absorção dos agudos) dos absorvedores híbridos, das primeiras reflexões laterais, deixando apenas os absorvedores de membrana para os médios e graves.
         O resultado ficou um espetáculo! Todos estão convidados a conferir este teste de reprodução sonora aqui no nosso laboratório.
É só agendar! Este exemplo mostra como é importante adequarmos a sala às nossas caixas acústicas em questão.

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