Número 135
POSICIONAMENTO DE CAIXAS - 3ª. Parte
Acústica
Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br
Introdução
Já publicamos
alguns artigos sobre o ajuste fino do posicionamento de caixas acústicas nos
Audiophile News 78 e
87. Nos
Audiophile
News 118 e 122,
apresentamos a determinação da Zona de Neutralidade, segundo Dave
Wilson (Wilson Audio), um método empírico para o posicionamento das caixas
acústicas frontais. No
Audiophile News 130,
apresentamos a primeira parte deste nosso novo método pelo Diagrama da
Distribuição Modal de uma sala para o posicionamento de caixas acústicas frontais. No
Audiophile News 133, apresentamos, de
forma abrangente, uma descrição resumida deste novo método.
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Graus de Liberdade do Posicionamento
das Caixas
Os graus de liberdade que temos, para o posicionamento das caixas acústicas na sala,
são:
·
Distância da
face frontal do woofer até a parede que fica atrás das caixas acústicas,
e que, a partir
de agora, chamaremos de DPF (distância da parede do fundo);
· Distância do
centro da face frontal do woofer até a parede lateral, que a partir
de agora chamaremos de DPL (distância da parede lateral);
·
Toe-In,
apresentado no Audiophile News 31,
e que a partir de agora denominaremos TIN30° (toe-in de 30°, que é o
ângulo
correspondente aos ângulos do triângulo eqüilátero, por exemplo);
· Altura das
caixas acústicas em relação ao chão, levando-se em conta os próprios spikes das caixas
acústicas. Esta altura pode variar em função dos acessórios que são colocados sob as caixas como, por exemplo, sistemas antivibracionais,
compostos de elementos tais como spikes, molas, borrachas especiais, além de outros itens
como pedras e bandejas. A partir de agora, chamaremos esta
distância de DWC24cm (distância do
centro do woofer ao chão que, neste exemplo, é igual a 24cm). Vejam a série de artigos
publicados nos
Audiophile News 13,
17,
21,
27,
33, 39 e
43, todos colocados no site.
Existe ainda
um grau de liberdade que se refere à inclinação das caixas acústicas, normalmente para
trás. No mercado, podemos encontrar, por exemplo, alguns modelos de caixas acústicas
como da Sonus Faber
que
apresentam esta inclinação. Neste estudo, no entanto, não levaremos em conta esta
possibilidade, pois aumentaria ainda mais a complexidade da nossa análise.
Distância do Woofer ao Chão
A DWC é determinada a
partir do centro do woofer até o chão, levando-se em conta os sistemas antivibratórios que
o fabricante da caixa determinou, ou seja, a forma como ele fornece a caixa ao mercado. Caso a caixa
tenha mais de um woofer (e caso esses woofers não estejam na vertical, mas
sim em um plano inclinado), deveremos sempre tomar o centro geométrico da face
frontal dos woofers, como um todo, para determinar a distância da caixa
acústica ao chão.
No projeto
de uma caixa acústica, a DWC já é, na realidade, determinada pelo fabricante,
pois esta distância tem influência sobre a curva de resposta da caixa,
principalmente quanto aos graves e aos médios baixos. Estas curvas de resposta,
para se tornarem bem precisas, deveriam
ser determinadas pelo fabricante a partir de câmeras anecóicas. De todo modo, verifiquem o
manual da caixa, ou então, melhor ainda, consultem o próprio fabricante para obterem uma
orientação mais segura. Se o fabricante indicar uma medida máxima para a DWC,
será
possível usarmos a folga para instalarmos um sistema antivibracional, otimizando o
resultado sonoro da nossa sala de audição com relação à transparência,
definição e ambiência.
Estaremos dando seqüência a este novo método de posicionamento de caixas
acústicas frontais nos próximos informativos.
Aquele abraço!!
Ótimas experiências a todos!! E até breve!
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