Número 130
POSICIONAMENTO DE CAIXAS - 1ª. Parte
Acústica
Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br
Introdução
Neste artigo, desejamos
tratar especificamente do posicionamento das
caixas acústicas frontais. Como já
comentamos algumas vezes, este aspecto se reveste de importância ímpar no
resultado sonoro final de um sistema. É tão necessário quanto a acústica da própria sala.
Em um sistema de som bem montado, sua relevância fica acima da mídia
gravada, da elétrica, dos equipamentos e cabos, do aterramento, das vibrações e
dos acessórios, pois pode fazer toda a diferença, determinando se o resultado
final ficará mais para um som medíocre ou para algo maravilhoso.
Já publicamos
alguns artigos sobre o ajuste fino do posicionamento de caixas acústicas nos
Audiophile News 78 e
Audiophile News 87. Nos
Audiophile News 118 e
Audiophile News 122,
apresentamos a determinação da Zona de Neutralidade, segundo Dave
Wilson (proprietário da famosa marca Wilson Audio), um método empírico para o posicionamento das caixas
acústicas frontais. Nos próximos artigos, vamos trazer todos os conhecimentos que
desenvolvemos, ao longo dos
anos, a respeito deste assunto. Elaboramos um método bastante técnico e
inovador, porém muito eficaz, que nos permite estabelecer este posicionamento, de forma
exemplar, e com um resultado indiscutível, já testado de inúmeras maneiras, em
variadas salas e situações. Muitos clientes nossos já o comprovaram. Temos
apresentado esta técnica também em nossos cursos de acústica, na
www.audiobrazil.com.br.
(A propósito, um novo curso está para começar agora no final de janeiro de 2013. Maiores
informações poderão ser obtidas em:Seminários
e Conferências).
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Premissas Necessárias para o Posicionamento
das Caixas
Certas premissas deverão ser observadas para que esta técnica inovadora funcione
corretamente:
·
O volume da
sala não deverá ser menor do que 50m³;
· A sala
deverá ser de forma paralelepípeda;
· O sistema de
áudio deverá ser montado na largura da sala de forma simétrica com as paredes
laterais e o ouvinte deverá se
sentar ao longo do comprimento;
· A posição do
ouvinte será, de início, o vértice de um triângulo eqüilátero, que depois poderá
ser transformado em um triângulo isósceles, se o ouvinte desejar se
afastar das caixas;
·
Os ouvidos do
ouvinte, sentado, deverão estar na altura dos tweeters das caixas
acústicas;
Os três primeiros itens são muito importantes, para garantir um volume
suficiente na sala, que nos dê a liberdade
necessária para encontrarmos o melhor posicionamento das caixas acústicas, sem
limitação de espaço, evitando áreas muito pequenas. Assim,
estas três principais
premissas, caso não atendidas, dificultam em muito a aplicação deste
nosso novo método.
De início,
vamos apresentar toda a teoria,
juntamente com a parte técnica. Em seguida, analisaremos as situações especiais,
devido
ao aumento de complexidade que estas alterações trazem consigo,
como salas menores e sistemas colocados ao longo do comprimento da sala, além de outras irregularidades que porventura
possam existir na sala.
Dadas as premissas para este novo método, iremos, no próximo artigo,
apresentar o procedimento de forma resumida de como chegamos a definir as
posições das caixas e em seguida vamos detalhar cada passo do novo método
começando pelos graus de liberdade do posicionamento de caixas acústicas.
Aquele abraço!! Desejamos a todos ótimas experiências!! Até breve!
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