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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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  Veja os comentários de Fernando Sampaio (RJ) a respeito de fiação sólida e aterramento do neutro.
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Número 96

 Acústica

Flávio Adami
flavioadema@uol.com.br

       

 A Dispersão Sonora
     

                    Vamos falar um pouco de dispersão sonora. É sabido que as freqüências, conforme vão subindo dentro do espectro audível, vão ficando cada vez mais direcionais, considerando uma resposta normal de 20 Hz a 20 kHz. Comparemos essa dispersão, de forma imaginária, a um leque totalmente aberto, formando um círculo perfeito. Nas freqüências muito baixas, em torno dos 20 Hz, a dispersão dos graves é total. Podemos observar este fato nos sistemas que utilizam subwoofers, onde os mesmos não necessariamente precisam ficar num ponto específico da sala para terem uma radiação omnidirecional. Qualquer localização pode produzir graves de baixas freqüências, porém, dependendo do lugar onde os subwoofers forem colocados, os graves poderão ganhar vulto. Por exemplo, se os colocarmos próximos ou encostados a um canto de parede, um reforço natural é criado e, obviamente, os graves se ressaltarão.
                    Voltando ao nosso leque, conforme ele vai se fechando, significa que as freqüências estão subindo até o ponto de ficarem absolutamente direcionais em torno dos 16 kHz, até o limite de audição.

                                                    

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                    Muitos projetos de tweeters foram desenvolvidos com o intuito de melhorar a dispersão nas altas freqüências. Esse desenvolvimento se iniciou, no final dos anos cinqüenta, com os domos, projetados por Henry Kloss e Edgard Vilchur, criadores das famosas caixas AR3 e AR3A (Acoustic Research). Estes tweeters formavam uma espécie de cúpula, o que melhorou muito a dispersão, se comparados aos velhos e pesados tweeters de cone, que além de terem uma dispersão limitada, não chegavam a respostas de freqüências muito altas pela própria massa excessiva do cone. 
                    Há também os projetos de corneta de alta eficiência que, através da compressão do ar no gargalo de saída, podem elevar as caixas acústicas a níveis de pressão sonora acima dos 100 dB, dependendo do projeto. As cornetas longas casam bem com grandes ambientes, inclusive para shows, capazes de projetar o som a quilômetros de distância. Existem também as médias cornetas, que se adaptam bem a ambientes de volumes médios,  e também os domos de agudos, montados em pequenas cornetas que, quando bem projetados, proporcionam agudos de ótima qualidade.
                    Tomando, por exemplo, as excelentes caixas Revel Performa F52, o projeto exige que elas fiquem posicionadas com o toe-in virado diretamente para o ouvinte. Isto porque todos os tweeters que possuem esse formato de corneta exigem um posicionamento direto, para que as altas freqüências apareçam em toda a sua plenitude. As caixas com domos montados sem nenhum recuo, ou seja, montados diretamente na flange, são caixas menos exigentes nesse aspecto, entretanto é sempre muito importante o ajuste do toe-in que, às vezes, tem um efeito enorme no bom equilíbrio tonal.
                    Existem também projetos que têm o intuito de melhorar a dispersão, em altas freqüências, utilizando o recurso dos tweeters colocados na parte traseira das caixas acústicas. Fora isso, loucuras é que não faltam, como tweeters virados para cima, médios e agudos refletidos através de um pião colocado à frente, para gerar som em 360 graus. Apareceram caixas como as velhas Bose 901, com oito falantes virados para trás e apenas um para frente, e assim por diante. Projetos esses que caíram em desuso há muito tempo, por uma série de problemas, inclusive de posicionamento. Surgiram também tweeters com cúpula de alumínio, titânio, berílio, soft dome de polipropileno, seda e outros materiais. Médios com cones de papel misturado com partículas de vidro, ou com materiais como Kevlar, alumínio, cerâmica e ufa! Chega!
                    Sugestão: escolha as caixas de sua preferência, sem muitas preocupações com projetos, e vamos escutar música!

                       
                        
                                     Boas audições!!               

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