Número 73

Equipamentos e Cabos

Flávio Adami
flavioadema@uol.com.br

Os Dez Mais Importantes Toca Discos - 2ª. Parte
     

                   Dando seqüência ao Audiophile News 70, onde publicamos os cinco primeiros toca discos mais significantes de todos os tempos, estamos agora apresentando os outros cinco toca discos faltantes.

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                         Well-Tempered  Turntable (1979). O que identificou este projeto, criado por William Firebaugh, não foi o sistema de suspensão apoiado em 4 pontos, mas sim o sistema utilizado no braço, conseguindo resolver o problema das vibrações, simplesmente eliminando os rolamentos. O braço, montado em fibra de carbono, com tubo preenchido de areia e suspenso por um sistema montado num copo de silicone viscoso, foi considerado uma idéia original. Nada até então havia sido construído, em termos de solução, para se chegar num nível de reprodução de qualidade high end.
                         Oracle Delphi (1979). Uma coisa que chamava a atenção neste toca discos era, sem dúvida, a sua construção e design avançadíssimos para o final da década de setenta. O projetista e designer Marcel Riendeau dizia que o importante não era a forma como a agulha tocava o disco e sim como ela trilhava o sulco. Para conseguir isso, Riendau tinha que encontrar uma forma de manter a agulha no sulco, com absoluta precisão, sem nada que pudesse perturbar essa trilhagem, de forma silenciosa, sem ruídos, graças ao sistema de isolamento do braço. Alguns itens foram melhorados, na última versão MK VI, mantendo a clássica construção, com uso de três pontos de suspensão com molas ajustáveis, tudo montado numa base de acrílico.
                      Sota Star Sapphire (1981). Este toca discos, eu o considero também um clássico em termos de qualidade de áudio. David Fletcher utilizou uma combinação dos métodos tradicionais de construção junto com importantes inovações técnicas. Da mesma forma que os projetos de Linn e AR, utilizou um sistema de suspensão de quatro pontos, ao invés de três, com novas soluções de amortecimento, conceito bastante influenciado pelos projetos da SME. Fletcher também criou um novo método para a instalação de qualquer tipo de braço, pelo usuário, sem alterar a baixa freqüência de sintonia (2.55 HZ). Possuía um isolamento das vibrações externas e foi considerado estado da arte.
                      Goldmund Studio (1985). Este toca discos foi um outro clássico que ficou na história, utilizando braço tangencial. Durante o seu reinado, na década de 80, foi um produto muito  bem projetado, onde não apresentava falhas como havia ocorrido em alguns projetos anteriores. Tinha um som limpo, considerando que era tipo direct drive, sem as desvantagens dos sistema belt drive, e livre de colorações. Chegava com facilidade aos graves mais profundos se comparado aos concorrentes de tração direta.

                        Walter Black Diamond MK III (1991-2011). Da mesma forma que as versões anteriores, a última e fantástica edição da Walter´table Black Diamond III é a somatória de brilhantes soluções técnicas utilizadas tanto no prato como também no braço. Este é montado numa estrutura de cerâmica, com suspensão pneumática, onde o prato também é isolado, evitando qualquer tipo de ressonância. O motor externo, apoiado num sistema antivibratório, e a transmissão por correia eliminam qualquer interação entre prato e sistema de tração. Foi concebido de uma forma state of the art, onde cada elemento de sua construção foi rigorosamente testado para funcionar de forma superlativa.

A equipe do Audiophile News lhes deseja um feliz 2012, muito próspero, com muita saúde e excelentes audições!
      

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