Este é um cd de testes que uso muito. Como
o baixo do Brian Bromberg foi muito bem amplificado e gravado, uso-o no
meu laboratório para testar graves e demonstrar como os dois únicos
sistemas de absorção de graves mais eficazes funcionam. Também coloco-o para tocar em
ambientes onde faço análises e tratamento dos graves, para poder avaliar
auditivamente a situação geral das freqüências até algo em torno de
200Hz. Os graves são os maiores problemas das nossas salas, devido
ao surgimento de ondas estacionárias. Estas ondas podem embolar as
freqüências baixas, tirando-lhes definição e resolução, dependendo da
relação das medidas do ambiente, comprimento, largura e a altura, que
muitas vezes não é considerada, na avaliação, mas é muito importante.
Veja artigo:
Qual
a Melhor Sala Para se Ouvir Música? 3º Parte
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O primeiro sistema, muito eficaz para o
controle dos graves, são os absorvedores de membrana trapezoidais, que
substituem, com grandes vantagens, os tubos ressonantes em freqüências
específicas, que hoje só são mais usados para fazer correções no
tratamento acústico já existente. (Tubos
de Helmholtz By Knirsch). O cd do
Brian
é muito interessante, pois permite excitar as
ondas estacionárias da sala e as membranas dos
absorvedores trapezoidais, nesta hora, vibram muito, absorvendo as
freqüências ressonantes. Se tocarmos levemente com as mãos estas
membranas, constataremos suas vibrações à medida em que realizam a
absorção das ressonâncias da sala. Esses absorvedores atuam de modo que as
ressonâncias não sejam mais audíveis no ponto de audição.
O segundo sistema, muito moderno e atual, é
o princípio da vazão da pressão dos graves do ambiente. Este princípio permite-nos
ouvir a saída das estacionárias da sala nos
orifícios que instalamos para a vazão dos graves. No nosso laboratório, muitos
visitantes ficam impressionados
pelo fato de poderem ouvir, nesses orifícios de vazão dos graves, uma
estacionária, de forma isolada, retumbando fortemente. A separação
física auditiva realmente é impactante. Um dos visitantes chegou até a
afirmar: " Parece a minha sala!" Infelizmente, este sistema torna a
isolação do ambiente mais sofisticada e, em muitos locais, a sua
realização fica inviável.
Ambos os sistemas necessitam
de muito espaço, para funcionarem adequadamente, face ao grande
comprimento das ondas das freqüências graves, que vão de 11,5m, para 30Hz
(que é a freqüência
onde praticamente começamos a ouvir), até algo em torno de 1,72m, para
200Hz, onde o grave termina. Assim, para salas com volumes pequenos,
abaixo de 40m, o tratamento dos graves é realmente um grande desafio!
Brian Broomberg
- Wood
Os dados são:
Gravadora
:
www.A44omusicgroup.com
Principais Artistas: Brian
Bromberg, baixo acústico; Randy Waldman, piano; David
Bromberg, bateria.
Código de Barras : 8
21254-4001-2;
Eng. Gravação e Mixagem:
Tom McCauley, e
Brian Bromberg;
Eng. Masterização : Eddy
Schreyer e Deiji Kaneko;
Data Gravação :
dezembro de 2000;
Local da Gravação :
Mad Hatter Recording Studios, Los Angeles, California, USA.
A faixa que mais uso para estes testes é a
terceira, onde o baixo toca a música dos Beatles, "Come Together". No
início da faixa, o grave desce bastante, permitindo fazer uma excelente
avaliação do funcionamento dos aparelhos absorvedores e também do grave
no ponto de audição. Este cd, vocês podem achá-lo na
www.amazon.com. A edição de 2002 é a
mais interessante!
Quem desejar, poderá vir conferir no nosso
laboratório de acústica e áudio. É só agendar!
Aquele abraço e excelentes audições!!
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