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TRANSISTOR OU VÁLVULA?

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Em nosso hobby, vez por outra, surge aquele já famoso debate entre válvula e transistor, com opiniões marcantes. Pergunto: com quem está a verdade?

Para entender as diferenças, vamos começar explicando que diferentes amplificadores produzem diferentes sons. Um amplificador, ao aumentar o sinal musical, introduz muitas distorções, por vários mecanismos, fazendo com que cada aparelho seja único. O nosso ouvido, discriminante, consegue distinguir entre os vários tipos de sons. Notamos que há distorções “favoravelmente musicais”, há distorções indesejáveis e há distorções aceitáveis. Não temos como escapar: a amplificação é um processo onde as distorções lhe são intrínsecas.
           Ao compararmos válvula e transistor, estamos, na realidade, ouvindo as diferenças entre seus mecanismos produtores de distorção. E essas diferenças são bem grandes! A descrição clássica é mais ou menos assim: a válvula é macia, doce, seu som é muito rico e cheio de harmônicos. O grave geralmente é solto, pouco controlado e, justamente pode ser mole ou balofo, o timbre se torna bastante rico e musical. O médio é divinamente bonito, principalmente em vozes e texturas, mas, por outro lado, os extremos do espectro de freqüências não aparecem tanto quanto os médios. A imagem estéreo pode ser difusa em variados graus e a dinâmica não é exageradamente grande. O transistor, em contrapartida, é mais neutro, fiel, mais preciso em suas definições e contornos, rápido e veloz, cristalino, podendo ser até cortante. O grave é bem controlado, com energia e força, a imagem é muito bem delineada em seus contornos e a dinâmica pode ser muito grande.
            Em áudio, não se pode ter tudo. O amplificador a ser escolhido irá depender das nossas preferências. Por exemplo, se desejarmos graves fortes e precisos e também boa dinâmica, ou se a música de nossa predileção for o rock, creio que o transistor se torna obrigatório. Mas, se o timbre for fundamental, se valorizarmos sua semelhança ao timbre real, por exemplo, no estilo de música de câmera, a válvula deverá ser a escolhida. Portanto, a escolha irá depender da nossa predileção, quanto aos vários estilos musicais que queremos privilegiar.

Mas de onde vêm essas diferenças auditivas? Uma razão é a produção de harmônicos. O amplificador a válvula produz maior quantidade de harmônicos e, com isso, apresenta um som mais “rico”, enquanto que o amplificador a transistor produz um som "menos encorpado”. Interessante que o nosso ouvido parece “gostar” de harmônicos. Daí vem a fama, que a válvula tem, de reproduzir bem os timbres. Já o som "menos encorpado”, do transistor, parece favorecer a clareza e o detalhamento e, embora seja um som mais “preciso” e “analítico”, poderá, em contrapartida, ser percebido como “menos musical”.
         Outra diferença é que o amplificador valvulado usa um transformador de saída, o qual tem uma assinatura sônica característica, enquanto que o amplificador a transistor não usa. Diz-se que os músicos preferem utilizar amplificadores valvulados, mas diz-se também que o som da válvula é, em geral, mais “lento” que o do transistor, justamente por este apresentar melhores transientes. O transistor controla melhor a carga dos alto-falantes, principalmente nos graves, enquanto na válvula a carga seria mais solta.

O que é melhor? Há gravações boas e ruins. Há gravações feitas com circuitos “lentos” e com circuitos “rápidos”. Gravações mais antigas se beneficiam de circuitos mais “lentos”, como os valvulados, e as gravações atuais se beneficiam dos transientes “rápidos” obtidos com o transistor. Isto não é absoluto, mas há tendências que se manifestam. Há também diferenças físicas. O transistor atua no plano, a válvula atua no espaço. Na válvula há um gás de elétrons, enquanto que, no transistor, há difusão de cargas em um material sólido. Este diferente funcionamento “físico” confere algumas características próprias. O que é mais importante para você? Ouça e compare. O som que mais lhe “atingir” emocionalmente geralmente será o mais adequado. Nenhum amplificador é perfeito!


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