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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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ANÁLISE DE SEIS CONVERSORES DAC

Teste de Equipamentos

 Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

Introdução

                        Sou assinante de várias revistas importadas. Uma delas é a revista inglesa HIFICRITIC, dirigida pelo renomado editor Paul Messenger, que também escreve para a Stereophile americana. Entre os articulistas da HIFICRITIC estão nomes conhecidos do áudio como: Martin Colloms, Chris Bryant, George Foster, Malcolm Steward, além de vários outros.

                        Considero as revistas inglesas de áudio, no geral, muito comerciais e, por isto, normalmente, não as levo em consideração no que se refere a análise de equipamentos. Porém, a HIFICRITIC tem uma característica muito diferente das inúmeras revistas do mercado internacional, justamente porque ela não aceita anúncios de espécie alguma. É uma revista sustentada apenas pelos seus membros assinantes e, por sinal, muito cara. Mas emite opiniões que, como já verifiquei em várias ocasiões, são mais confiáveis. Assim, em complemento ao artigo do Flávio Adami, venho aqui fazer um resumo de um artigo que foi publicado no Vol3 / No2 de Abril/Maio/Junho 2009 desta conceituada revista.

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                A Comparação dos Seis DAC   

               O artigo é assinado por Chris Bryant que analisa seis DAC, os avalia e lhes confere nota, para que facilite uma comparação mais objetiva entre eles e também em relação à qualidade sonora de sistemas de áudio. Os equipamentos podem possuir até três tipos de entrada digital: em USB, em S/PDIF com entrada ótica (TOSLINK), ou com entrada coaxial (RCA). Foram usados dois computadores, e sempre os mesmos, para testar as entradas em USB de todos os conversores. Não vamos aqui fazer uma tradução deste artigo, que inclusive não temos autorização para isso, mas vamos, sim, apresentar as conclusões do artigo, visto que existe na internet muitos comentários a respeito destes DAC, com muitos mal entendidos, os quais queremos aqui desmistificar.

               Apresentamos abaixo uma tabela com as notas comparativas apresentadas no artigo.

                Como vocês podem observar, as notas atribuídas a estes conversores não foram muito altas. Levando-se em conta que a nota máxima que a HIFICRITIC já deu a um aparelho de som foi 130 pontos, notamos que estas notas foram realmente muito baixas. Inclusive, em dois aparelhos, a entrada USB não chegou nem a ser pontuada, pois os resultados foram muito fracos. Considerando que um cd-player é constituído de um transporte (leitura digital) e de um conversor, quando o cd-player tiver uma saída digital, é possível se acrescentar um conversor externo e então comparar os resultados, com e sem conversor externo. Assim, observando as avaliações dos cd-player, dependendo da nota atribuída a cada um deles e, evidentemente, considerando apenas os que tenham uma saída digital, vamos ter elementos para avaliar se a adição de um conversor Digital/Analógico externo fará uma diferença para melhor, ou para pior, na qualidade sonora do conjunto. Por exemplo, visitando o site deles: www.hificritic.com podemos encontrar uma lista de cd-player com diferentes pontuações, segundo o mesmo critério usado pela revista para avaliar os conversores acima. As notas variam de 8 até 105 pontos. Se formos adaptar, por exemplo, um dos DAC testados em um cd-player com nota inferior ao DAC, é muito provável que o resultado sonoro vá melhorar. Caso contrário, se o cd-player agora escolhido tenha tido uma nota mais alta do que a daquele DAC em questão, é muito provável que o resultado sonoro piore em relação ao cd-player tocando completo. Assim, a introdução de um DAC, face as baixas notas recebidas, só vale a pena ser feita se o cd-player for de entrada, ou talvez, mais antigo, e com um resultado sonoro inferior ao conjunto transporte+cabo digital+conversor externo.

                Apesar do artigo não mencionar os cabos digitais que usaram, nestes conjuntos, eles têm fundamental importância. É necessário, nestes testes, cuidar para que o cabo digital não se transforme no elo fraco do conjunto. O problema é que isto pode nos levar a cabos digitais muito mais caros do que os próprios conversores.

                É relevante mencionar  o conversor da Musical Fidelity V-DAC como sendo o melhor, entre os testados, em todos os aspectos, e sendo um dos mais baratos, como vocês podem constatar na tabela. Com componentes eletrônicos como o DAC DSD1792, que opera em 192kHZ 24-bit, com o operacional NE5532 e os reguladores LM317/337, usados em conversores comerciais muito mais caros do que os apresentados aqui, este V-DAC realmente é um best buy absoluto na classe.  

                Excelentes audições com este up grade!

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