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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

Veja o teste:
 do
 
powerline Audiófilo lf-115
 
 https://www.youtube.com/watch?v=ktB4C4k4EyY

 
  Veja os comentários de Fernando Sampaio (RJ) a respeito de fiação sólida e aterramento do neutro.
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  Novos Cabos de Energia By Knirsch para instalações elétricas em áudio/vídeo
 Power Cable AC-25, 40
,60 e 100
 
     
  Antes de construir, otimizamos as medidas da sua sala de audição,
 Home Theater
, e afins.
 

DICAS GERAIS IV

Áudio

EQUIPAMENTOS DE ÁUDIO

Jorge Knirsch 

Todos os pontos aqui sugeridos foram testados e verificados em uma sala tratada (BLR), conforme proposta de norma IEC 60268-13, e com tratamento elétrico realizado para a redução da distorção harmônica da rede elétrica (THD%).

  • A pequena regra geral universal vale aqui também: menos é mais, ou seja, recomendamos montar seu sistema de áudio/vídeo da forma mais simples possível, sendo que cada aparelho não deverá ter mais do que duas funções. Evite aparelhos multifuncionais, pois normalmente executam com qualidade inferior cada uma das funções, com baixo nível de resolução. Caso queira montar um Home Theater, é recomendável montar um sistema 2.0 + 3.1, que em regra geral, apresenta resultados superiores.

  • Nossas pesquisas mostraram que, a ordem de importância dos equipamentos de áudio é a seguinte:
    - Caixas Acústicas
    -
    CD-Players, Toca-Discos, DVD-Players, Transportes ou Leitores Digitais, Conversores, Projetores;
    - Pré-Amplificadores, Processadores;
    - Integrados, Receivers, Amplificadores de Potência;
    - Cabos Digitais; Cabos Interconnect; Cabos de Caixas Acústicas; Cabos de Vídeo;

  • Quando a reprodução alcançar o “Topo do Pinheiro”, a importância de cada um dos elementos acima citados torna-se igual para todos, e isso inclusive com relação aos cabos. Isso porque o sistema agora passa a ser visto como um todo, pois se porventura algum de seus elementos ficasse aquém do nível geral, seria um fator limitante para todo o conjunto. Em outras palavras, a interação do sistema é muito importante e todos elementos influem igualmente.

  • Quando for escolher e comprar equipamentos, faça uma seleção criteriosa, consultando de preferência revistas e periódicos internacionais, revistas consideradas idôneas e de boa reputação. É possível abaixar as listas de avaliações de equipamentos de algumas  revistas pela Internet, por um valor módico. Procure marcas de aparelhos consagradas no mercado internacional, que lhe ofereçam garantia, durabilidade comprovada e assistência técnica no mercado nacional. Se for possível, ouça os equipamentos escolhidos antes de comprá-los.

  • Na nova avaliação auditiva de equipamentos, que está surgindo na Europa, os parâmetros mais importantes de audição são; a neutralidade da reprodução, ao qual nos referíamos até agora como sendo o equilíbrio tonal e; a resolução, que se refere a capacidade do sistema de reproduzir detalhes e nuances que envolvem inclusive aspectos do timbre. Use para fazer estes testes CD's que você conheça bem e que seja de referência. Veja, por exemplo, em Cd de Referência: http://www.byknirsch.com.br/artigos.shtml#cd-ref .

  • Em sistemas de alta resolução recomendamos curto-circuitar as entradas não utilizadas do pré-amplificador, ou do integrado, ou do amplificador de potência. Somente as entradas podem ser curto-circuitadas, as saídas não podem! As entradas fêmeas em RCA deverão receber um conector especial macho que internamente curto-circuite o positivo e o negativo e, caso haja entradas em XLR, um "jumper" entre o orifício 1 e o orifício 3 deverá ser colocado. O resultado melhora o corpo harmônico das freqüências médias e agudas. O resultado é maior musicalidade.

  • Recomendamos fazer seu maior investimento, além da acústica e da elétrica, nas caixas acústicas frontais e nos DVD- CD- Players, Projetores ou Toca-Discos, pois são componentes de transformação da forma de energia e, com isto, susceptíveis às maiores distorções e perdas de qualidade.

  • Dê preferência a CD-Player no lugar do conjunto de transporte ou leitor digital + cabo digital + conversor digital/analógico, pois, pelo mesmo investimento, as perdas sonoras do conjunto são notórias e patentes. Somente em altíssimos valores monetários (algo acima de US$ 50.000,00) a substituição se compensa na qualidade sonora.

  • Caso, mesmo assim, você prefira o conjunto de transporte ou leitor digital + cabo digital + conversor digital/analógico, nossas experiências tem mostrado que o cabo digital, em regra geral é sub-valorizado comprometendo o conjunto todo. Geralmente, o elo mais fraco do conjunto é o cabo digital. Recomendamos uma atenção especial a este aspecto.

  • Os cabos digitais coaxiais são normalmente superiores aos cabos digitais óticos, tanto para o áudio quanto para a imagem. Portanto, dê preferência aos primeiros, em detrimento dos segundos. 

  • Em salas pequenas, sem tratamento acústico, recomendamos caixas acústicas frontais de duas vias (Bookshelf), para minimizar as ressonâncias da sala e, em salas médias e grandes, o uso de caixas acústicas de três ou mais vias. Desta forma, em geral, é possível alcançar uma neutralidade sonora melhor.

  • Testes realizados por várias revistas, empresas do ramo e audiófilos, demonstram que o “bi-wiring” em caixas acústicas, ou seja, o uso de uma fiação específica para os graves e outra distinta para os médios e agudos, não trás vantagens sônicas apreciáveis. Vários fabricantes renomados não oferecem, por esta razão, a possibilidade do “bi-wiring” nas suas caixas acústicas.

 

© 2004-2008 Jorge Bruno Fritz Knirsch
Todos os direitos reservados
http://www.byknirsch.com.br

 

  • Quando pretender adquirir caixas acústicas Bookshelf e precisar de pedestais para elas, procure adquirir os pedestais recomendados pelos próprios fabricantes, para não alterar em demasia o equilíbrio tonal, ou seja, a curva de resposta destas caixas na sua sala.

  • De forma geral, caixas acústicas, de marcas, cujos fabricantes possuem câmeras anecóicas tendem a ser mais neutras e equilibradas. A câmera anecóica é fundamental para a otimização de uma caixa acústica, principalmente com relação ao seu equilíbrio tonal e à sua curva de resposta.

  • Havendo a possibilidade de utilizar os cabos de caixas acústicas sem as respectivas terminações, eliminando-as tanto na conexão com o amplificador como na conexão com as caixas acústicas, em regra geral, a qualidade sonora melhora e muito. Desta forma, é ligado então, o material do cabo diretamente aos terminais do amplificador e aos das caixas acústicas. O nível de resolução e dinâmica aumentam consideravelmente.

  • Existem hoje várias tecnologias eletrônicas para a parte de amplificação. Prés, amplificadores, integrados e receivers usam uma ou mais destas tecnologias. Este é um dos pontos, entre vários outros, a ser considerado em uma eventual aquisição. Outro aspecto importante é a topologia e, sem dúvida, a audição é que deverá dar a palavra final.  Eis algumas destas tecnologias:
    - Circuitos Integrados
    - Circuitos com transistores bipolares
    - Circuitos valvulados
    - Circuitos híbridos
    -
    Circuitos com FET (Field Effect Transistor)
    Entre todas estas tecnologias, nossas pesquisas mostraram que, os aparelhos que utilizam circuitos discretos em JFET e MOSFET, com boas topologias, possuem um som mais agradável e correto, pois são o que temos  de mais avançado hoje e, de melhor sonoridade!

  • Procure evitar aparelhos que utilizam circuitos integrados na amplificação. Evite também os aparelhos que misturam várias tecnologias no seu processamento, ou seja, os de circuitos híbridos, como aqueles que usam conjuntamente transistores e válvulas, ou circuitos integrados e transistores.

  • Os amplificadores de potência valvulados possuem, de forma geral, maiores colorações e, devido às baixas potências e aos baixos fatores de amortecimento, não conseguem tocar caixas acústicas de baixa sensibilidade. E caso a compatibilidade não esteja correta, os tweeters das caixas acústicas poderão ser danificados.

  • De forma geral, recomendamos observar a compatibilidade entre power e caixas acústicas que deverá ser cuidadosamente estudada, para se realizar escolhas corretas e compatíveis. (Por exemplo, com o índice AK da revista AUDIO alemã)

  • Entre um pré-amplificador, um amplificador de potência, e um integrado, em sistemas High-End, recomendamos dar preferência a integrados. Em sistemas do “Topo do Pinheiro”, você poderá até ter a separação em pré e amplificador de potência e, inclusive, estes últimos poderão ser dois monos até em classe A. Mas se este conjunto não for bem harmonioso, poderá não ser melhor do que o melhor dos integrados.

  • Nossas pesquisas mostram que potência dos amplificadores, integrados e receivers não é documento para a qualidade sonora. Isto quer dizer que, quanto maior a potência do aparelho, a sua qualidade sonora não será necessariamente melhor.

  • Em regra geral, a qualidade sonora de um integrado é superior a de um receiver, estando ambos na mesma classe. Portanto ao montar um Home Theater recomendamos o uso de um integrado estéreo para a alimentação das caixas frontais. (2.0 + 3.1)

  • Caso seu CD-Player tenha controle de volume, e esteja usando no sistema um pré-amplificador com um integrado, use somente o controle de volume do pré-amplificador, deixando os controles de volume do CD-Player e do integrado sempre no máximo, para redução de distorções audíveis.

  • Caso seu sistema tenha aterramento (terceiro pino) certifique-se de que apenas um aparelho esteja aterrado. Assim você estará evitando "loop de terra", que pode provocar zumbido em baixas freqüências, ou então, metalização dos agudos, principalmente se for um aterramento TN.

  • Os amplificadores de potência deverão, de preferência, ficar mais próximos das caixas acústicas, para reduzir o comprimento dos cabos de caixas. O comprimento destes cabos aumenta certos parâmetros, como capacitância por metro, indutância por metro e resistência por metro, que poderão criar instabilidades nos amplificadores de potência. Já os cabos de interconexão são menos suscetíveis a estes fenômenos.

  • Recomendamos evitar de colocar os componentes de seu sistema, inclusive os cabos de caixas acústicas e cabos de interconexão diretamente em cima de carpetes ou tapetes. Quando a umidade relativa do ar abaixa pode ocorrer metalização dos agudos em sistemas de alta resolução, devido as cargas eletrostáticas que podem se acumular em carpetes e tapetes. Sugerimos utilizar bases de apoio para os aparelhos e cabos afastando-os do chão.

  • Recomendamos evitar de trançar o cabo do canal direito com o cabo do canal esquerdo dos cabos de interconexão e dos cabos de caixas acústicas. Deixe os cabos correrem de forma randômica afastados um dos outros. O trançamento destes cabos aumenta as capacitâncias parasitas entre eles que levam a uma redução da ambiência dos instrumentos e das vozes dentro do palco sonoro do acontecimento musical em reprodução.

  • Quanto ao comprimento dos cabos de interconexão e dos cabos de caixas acústicas, temos que tanto no estéreo como no surround, o comprimento dos cabos do lado direito deverá ser o mesmo que os dos cabos do lado esquerdo, para não provocar um desequilíbrio tonal, nem alterações no palco sonoro ou na dinâmica.

  • A cabeação atrás dos equipamentos recomendamos que permaneça de forma caótica, randômica, para reduzir a influência eletromagnética mútua entre elas. A arrumação desta fiação, em canaletas, por exemplo, poderá criar vários problemas de interferências indesejáveis.

  • Recomendamos quando estiver usando cabos de interconexão de áudio analógico RCA, não mesclar com cabos XLR e vice-versa. Certos sistemas não funcionam corretamente se alguns cabos de áudio analógico forem RCA e outros XLR, ou vice-versa, pois poderão ocorrer desbalanceamentos internos nos amplificadores. Assim, para os cabos de áudio analógico, use sempre os mesmos tipos de cabos, ou seja, todos RCA ou todos XLR. Isto já não se refere aos cabos digitais e nem aos de imagem.

  • Recomendamos que entre um aparelho e outro não deverá ter mais do que um par de cabos ligados para uma mesma função. Então, por exemplo, entre a saída de um CD-Player e a entrada de um pré-amplificador não deverá estar ligado um par de cabos interconnect RCA e um par de cabos interconnect XLR. Nesta situação distorções serão audíveis tanto pelo caminho do sinal em RCA como em XLR. Desconecte um dos pares para que o sinal flua corretamente.

  • Nossas pesquisas indicaram que sistemas passivos são mais fáceis de serem ajustados do que sistemas ativos de amplificação. As vantagens auditivas de sistemas ativos, por muitas vezes, não são superiores aos sistemas passivos de forma que não justificam o seu alto investimento. O conceito, que existe no mercado, via de regra, da grande superioridade de sistemas ativos não corresponde a realidade.

 

Aquele abraço a todos vocês!! Até a próxima!!

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