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  Uma Entrevista com Jorge Knirsch

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SALA VIVA - SALA MORTA - SALA SECA
Qual a melhor sala para se ouvir música?
3ª. Parte

Acústica

Jorge Knirsch

Introdução

          No primeiro artigo desta série, analisamos as ondas sonoras e demos destaque a algumas características pouco divulgadas pela mídia. Por exemplo, pouco se publica que as ondas sonoras, apesar de serem ondas mecânicas longitudinais, se propagam de forma esférica, se difundindo em todas as direções, podendo envolver objetos e se reconstituir após estes, como se eles não existissem. Esta peculiaridade do som faz com que o tratamento dos graves tenha que ser encarado de um modo diferente do tratamento normalmente dado às outras freqüências. Iremos aprofundar este assunto no artigo de ondas estacionárias e também, depois, quando tratarmos dos vários modos de absorção.
          Já no segundo artigo, definimos o Tempo de Reverberação (RT = Reverbaration Time), um dos parâmetros mais importantes da acústica, e o estudamos com alguns detalhes em relação às salas de concerto. Vimos também o tempo do primeiro caimento EDT, fator muito relevante para as salas de concerto. Com estes dois parâmetros acústicos, de suma importância, quisemos demonstrar a grande influência que a acústica do ambiente tem sobre o resultado musical final, onde a música ao vivo está sendo tocada ou gravada. Isto vale para todos os gêneros de música. Quando o produtor de uma mídia gravada inicia a pré-produção, o aspecto do ambiente onde serão feitas as gravações possui uma relevância total. E, para cada gênero musical, existem peculiaridades importantes que precisarão ser consideradas antecipadamente. Por exemplo, como vimos em relação às salas de concerto, o atributo "calor musical" necessita de um RT
60 maior nas baixas freqüências. Assim também existem peculiaridades próprias para cada gênero musical.
          Mas, de modo geral, os RT
60
da maioria destes ambientes de gravação, como vimos,  são altos, algo bem acima de 1,0 segundo, normalmente em torno de 2,0s para mais. Assim, a interação com a sala é muito grande. Chamamos de salas vivas a estas salas de concerto e a outras similares.  

                                

          Como se pode ver, os gráficos acima se referem a duas hipotéticas salas vivas diferentes. Ambas com o RT60 no eixo das ordenadas e com a freqüência do espectro audível no eixo das abscissas. As curvas do RT60 estão acima de 1s e, portanto, consideramos as salas como vivas. Em ambas observamos um RT60 maior nos graves e uma queda gradual do RT60 para as freqüências mais altas.
          Neste artigo, vamos estudar e analisar a reprodução de uma mídia gravada, por exemplo, um CD sendo reproduzido na nossa sala. Vamos analisar o objetivo desta reprodução para, em seguida, colocarmos alguns parâmetros que possibilitem uma melhora a estas nossas reproduções. Como veremos, se trata de algo totalmente diferente do que já abordamos.
          No nosso Laboratório de Acústica e Áudio (LAA) fizemos inúmeros experimentos variando os RT
60. Paralelamente, procuramos ouvir muita música ao vivo, dando preferência à Sala São Paulo, onde somos assinantes da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) e da OSUSP (Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo), às quintas e às terças-feiras à noite, respectivamente, além de freqüentarmos ama sala de música de câmera, pertencente à Sala São Paulo, onde temos desfrutado de um programa chamado Um Certo Olhar. No nosso LAA, nos dedicamos a pesquisar acusticamente a melhor maneira da reprodução se tornar a mais fidedigna possível em relação ao original. Usamos, para isto, inclusive CD gravados na própria Sala São Paulo pela gravadora BIS. Já existem muitos CD gravados lá. Nosso objetivo era simular, aqui no nosso LAA, o mesmo resultado sonoro e musical dos concertos e dos quartetos que ouvimos na Sala São Paulo. As conclusões a que chegamos são muito interessantes e  semelhantes às do Clube de Audiofilia de Atenas, na Grécia, (Audiophile Club of Athens, http://aca.gr) um dos maiores grupos de audiófilos reunidos do mundo.
          Quem estiver interessado, marcando com antecedência, poderá visitar nosso LAA e conferir as nossas constatações musicais.

© 2004-2008 Jorge Bruno Fritz Knirsch
Todos os direitos reservados
http://www.byknirsch.com.br

O Que Ouvimos na Reprodução?

          Temos constatado que, na maioria das salas de audição onde montamos nossos sistemas, ouvimos algo muito diferente do que genuinamente foi gravado. Normalmente, acabamos montando nosso sistema em um lugar disponível da nossa casa ou apartamento, com o desejo de ouvir alguma música ou então ver e ouvir alguns filmes. Não há, nesta instalação, nenhuma preocupação com o ambiente de forma consciente ou inconsciente. Na maioria das vezes, estes ambientes não são dedicados e, assim, sofrem várias influências indesejadas como, por exemplo, aspectos da decoração, móveis, janelas e portas por vezes muito grandes ou inadequados, no sentido de impedirem que sigamos ao menos os mínimos preceitos técnicos necessários nesta montagem. Não quero dizer, com isto, que deva-se "assassinar" o visual para se obter uma sala dedicada, de forma alguma. Mas, em uma sala não dedicada, não é tão fácil se harmonizar a técnica com a estética, devido ao volume de opiniões e expectativas diferentes, dificuldades que chegam até a inviabilizar qualquer projeto. Aqueles que vivem este drama sabem do que estou falando.
          A maioria das nossas salas não são dedicadas, não receberam cuidados acústicos específicos. Temos que:
Em salas comuns, normalmente não dedicadas e não tratadas, a reprodução eletrônica não consegue reproduzir o que foi gravado, devido a uma nova interação do som com a sala e, portanto, se obtém um terceiro novo resultado musical, único e peculiar a este novo conjunto formado pela sala e pelo sistema de reprodução eletrônica, que pode até diferir em muito do original.
          Como já escrevíamos em outro artigo, que intitulamos "A Acústica e o Áudio High-End": a acústica da sala não tratada, na verdade, é mais um instrumento a tocar, porém não um instrumento identificável como tal, mas sim, um com uma peculiaridade toda especial, que é a de alterar a característica original de todos os outros instrumentos e vozes, alterando por conseqüência o equilíbrio tonal e o palco sonoro do acontecimento musical. Como se diz no jargão popular: a sala canta junto!!! Esta é uma  outra maneira de expressar o que estamos querendo falar.
          Na verdade, a sala reverberante altera o timbre dos instrumentos todos, de forma que, apesar de você identificar ainda o instrumento, (o que algumas vezes nem é mais possível), ele toca com outra sonoridade e timbre. Só para recordar, timbre de um instrumento é a reprodução de uma fundamental com os harmônicos peculiares ao instrumento. Cada instrumento tem o seu próprio timbre. Quando há uma alteração dos níveis dos harmônicos causada, por exemplo, por uma sala reverberante tendendo para viva, você pode ainda identificar o instrumento, porém sua sonoridade já está modificada, de forma que não é mais o mesmo instrumento originalmente gravado.
          Agora imaginem um amplificador, ou um CD player, ou um pré de uma certa marca, que nós temos em nossos sistemas. Estes aparelhos estão tocando em salas diferentes. Ou imaginem até que muitos de nós possuam mesmo sistemas idênticos. Cada um destes sistemas está em salas com cubagens e medidas diferentes. Isto quer dizer que um mesmo sistema interagindo com salas diferentes vai apresentar diferentes resultados e as avaliações destes nossos vários colegas proprietários serão muito diferentes uma da outra. Talvez até algumas avaliações sejam contraditórias. Esta é a grande razão para opiniões tão diferentes sobre equipamentos idênticos. A maioria de nós não leva em conta as premissas de uma audição, onde mais importante do que os equipamentos é a sala e, em conseqüência, a sua acústica. Este fator acústico é determinante em uma sala não tratada. E somente para lembrar:
não existe sala não tratada que toque bem!! Algumas tocam um pouco melhor e a maioria toca pior!  Mesmo que seja uma sala nas medidas de ouro!! Somente no espaço ao ar livre consegue-se uma reprodução sonora razoável, com alguma semelhança com o "ao vivo", porém isto é utópico pois não é o que desejamos!
          Portanto, resumindo, a sala para nós influi fundamentalmente em três aspectos relevantes: no timbre, no equilíbrio tonal e no palco sonoro. A elétrica tem também influência no palco sonoro, mas a sala é a que mais influi, sem dúvida alguma. Outro aspecto muito importante e pouco sabido, é de que a influência da sala sobre o timbre é maior do que a da própria caixa acústica.!!! Este ponto vou frisar, pois vamos usá-lo mais adiante: A sala tem uma influência maior sobre o timbre reproduzido do que a própria caixa acústica! Amigos meus trouxeram suas caixas ao nosso laboratório e confirmaram que o timbre destas caixas mudou totalmente, comparado ao que costumam ouvir em suas próprias salas.
          Já existem chavões para certas caixas acústicas, no mercado, e também para diversos equipamentos de várias marcas e modelos. E muitos dentre nós continuam frisando estes diversos aspectos. A maioria esquece que as salas, onde foram ouvidas estas caixas, cantam junto e alteram o resultado final. Muitos fabricantes de caixas e de equipamentos estão "pagando o pato" por algo que não cometeram. O problema maior realmente é o timbre e a sala é a maior responsável por um eventual timbre incorreto. Em raros casos é a caixa acústica!!! Existem exceções, mas são muito poucas! Neste contexto, falar-se que esta ou aquela caixa acústica tem mais graves ou mais agudos é realmente temerário. Também, de uma forma mais complexa, a sala é que cria muitos desequilíbrios tonais no resultado final. Portanto, concluindo:
Em salas não tratadas não é possível se avaliar uma caixa acústica ou algum equipamento eletrônico de reprodução sonora, devido à interação do sistema com a sala!! E não existe nenhuma sala, sejam quais forem suas medidas, que não necessite de tratamento acústico!
          Este último aspecto, para mim, é importante e fundamental. Quantas opiniões diferentes existem a respeito de equipamentos e de caixas? É realmente impressionante! São tantas opiniões e avaliações diferentes a respeito dos equipamentos de áudio, quantas são as diferentes medidas das salas existentes. Muitas vezes ouvimos opiniões opostas a respeito do mesmo parâmetro!! A grande maioria, emitidas até por revistas especializadas, não tem conhecimento da influência da sala e normalmente são pareceres equivocados, muitas vezes de forma aberrante!!
          Resumindo tudo isto, queremos dizer que, se nosso objetivo for ouvir o que está gravado na mídia, o efeito indesejado da sala deverá ser anulado. A interação entre a reprodução e a nossa sala não deverá ocorrer, para que, com isto, possamos possibilitar a reconstituição da sala de gravação na nossa sala. A forma utópica de realizarmos isto seria montarmos tudo em um espaço onde não estivéssemos em nenhuma sala, mas sim, ao ar livre. Com o sistema nesta situação, conseguiríamos ouvir realmente o que foi gravado, com fidelidade e com timbres corretos.
          A revista AUDIO alemã, certa vez, foi ao deserto do Saara para testar um par de caixas acústicas da Wilson Audio, famoso fabricante de caixas acústicas. Levaram para lá um sistema completo. Escolheram o deserto, pois não teriam cinco superfícies refletoras. Apenas o chão de areia refletiria e, mesmo assim, sentindo-se incomodados com isto, cavaram um grande buraco na frente das caixas para atenuar este efeito.

Como anular o efeito Sala?

          Realizamos inúmeros testes e experiências em nosso laboratório. Realizamos muitas absorções, reflexões e muitas difusões e chegamos a algumas conclusões interessantes. A primeira muito interessante é que: Na gravação de uma mídia a sala é importante coadjuvante musical e sua interação com a música, com os músicos e com os instrumentos é muito relevante, obtendo-se a partir daí o melhor resultado musical e de criação, enquanto que na reprodução desta mesma mídia gravada a problemática é totalmente diferente no sentido de que é indesejável nova interação com a sala de reprodução, e portanto, os efeitos da sala deverão ser anulados ao máximo possível, para poder-se reproduzir exatamente o que foi gravado. Mas a pergunta é como conseguir isto?
          As experiências que realizamos mostraram dois aspectos muito importantes: O efeito da sala é reduzido a medida que o tempo de reverberação é reduzido. Porém: O tempo de reverberação deve ser uniforme em toda a banda de audição. Vamos analisar estes dois aspectos com maior profundidade.
          Quando você reduz o RT60
da sala, aumentando a absorção das superfícies em lugares corretamente determinados e realiza isto, passo a passo, ouvindo o mesmo CD para ter sempre uma referencia confiável, (usei para isto os CD da BIS gravados na Sala São Paulo, cuja sala bem conheço), é possível notar que ocorre uma correção tímbrica dos instrumentos à medida que o RT60 diminui, aproximando-se cada vez mais ao timbre real dos instrumentos da OSESP e da OSUSP, como quando foram gravados. Quando isto começa a ocorrer com a correção tímbrica de toda orquestra a naturalidade e o realismo da reprodução atinge um grau jamais sentidos e ouvidos. É como se você estivesse na própria sala da gravação no instante em que foram realizadas as gravações. Inclusive começam a aparecer detalhes do ambiente, mesmo em sistemas mais simples, que não são possíveis de serem ouvidos em salas vivas.

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          Passar por esta experiência foi para mim a maior descoberta técnica que fiz nos últimos anos no campo da reprodução. Escutar música reproduzida em ambiente, ou sala com baixo RT60 é uma vivência nova, impressionante, de um realismo exuberante, estonteante.
          Levando este experimento ao extremo podemos dizer então que se levarmos o RT60 a zero segundos (simulação do espaço livre) teríamos a reprodução fidedigna do original na nossa sala. Em outras palavras isto significaria que teríamos que ter uma sala anecóica para colocarmos nosso sistema. Já estive dentro de uma sala anecóica. É uma sensação muito diferente e chocante no primeiro instante. No início, você se sente incomodado com o silêncio profundo que existe no ambiente. É muito semelhante ao mergulho no mar, onde você pode passar por experiência semelhante. Porém em uma sala anecóica é maior este silêncio. Depois de algum tempo você começa a se adaptar ao ambiente e uma paz enorme o invade, lhe dando um descanso físico e mental. Passa a ser um prazer ficar neste ambiente, pela paz e pelo descanso mental que lhe proporciona. Você não quer mais sair deste local.
          Infelizmente não pude colocar meu sistema neste ambiente para ouvir a perfeita reprodução da mídia. E construir uma sala anecóica, para nós simples mortais, é totalmente inviável pelo altíssimo custo que representa. Portanto o objetivo é nos aproximarmos o melhor que pudermos destes parâmetros. Portanto: O efeito da sala pode ser reduzido a medida que abaixamos o tempo de reverberação e com isto, a reprodução vai se tornando mais natural. Mas como conseguir isto?

A Redução do Tempo de Reverberação

          Esta redução pode ser feita de diversas formas. O que está mais em voga no Brasil ainda é o uso de espuma para absorção das freqüências. Porém é o material mais não linear na curva de absorção que existe, de forma que, internacionalmente já não é usado mais há décadas para esta finalidade. O material mais usado hoje é madeira, lã de vidro e em algumas aplicações lã de rocha. Como todos estes materiais não possuem curva linear com a absorção das freqüências a dificuldade na sua aplicação é enorme e sem estudo e conhecimento técnico não se consegue infelizmente um bom resultado.
          Assim sendo, a maioria das nossas salas e inclusive de muitos estúdios, a maioria ainda com espumas e outros absorvedores colocados de forma aleatória, tornam-se salas com RT60 altos em baixas freqüências, reduzindo o RT60 à medida que a freqüência sobe. Portanto a curva do RT60 fica não linear e não plana, normalmente com baixo RT60 abaixo de 1s nos médios e agudos e altos RT60 nos graves. Isto é o que chamamos de salas mortas ou surdas. Vejam abaixo alguns gráficos destas salas.

                                                       

          Após extensas audições que realizamos no nosso LAA mostram que salas mortas já são melhores do que salas vivas, contrário já a opinião popular corrente, pois, nestas salas mortas ou surdas, o timbre nas médias e altas freqüências já começa a se aproximar ao instrumento real tocando na sala em que foi gravado. Mas o grave é totalmente diferente, retumbante e indefinido.
          A grande dificuldade do tratamento acústico de salas pequenas é sem dúvida o grave. Como o comprimento de onda é muito grande como vimos, não é qualquer material que absorve graves. Vulgarmente no mercado, largamente difundido na Internet, acredita-se que os Bass Traps ou também chamados de Tube Traps, são bons absorvedores de graves. Infelizmente, estes tipos de absorvedores, pertencentes ao grupo de absorvedores porosos, absorvem preponderantemente médios e agudos e muito pouco dos graves. Existem vários fabricantes destes tubos como verificamos na própria Internet, e reproduzimos abaixo um gráfico da ASC. Como vimos em artigo anterior o grave vai até 160Hz, região na qual as curvas destes absorvedores já está em forte queda, inclusive o maior deles, do gráfico azul de 16", que possui o pico de absorção mais baixo de todos, mas ainda acima de 160Hz.

 Resumo

          Neste terceiro artigo colocamos alguns aspectos muito importantes. Em primeiro lugar definimos o que são salas vivas. Estas salas são normalmente usadas para a execução de musica ao vivo com os músicos, instrumentos, a obra musical, como por exemplo as salas de concerto. Outro exemplo de recintos vivos são as igrejas de modo geral. Em seguida analisamos a reprodução eletrônica de uma mídia em uma sala, onde é desejado, no sentido de ouvirmos o que foi gravado, anular-se a influência que a sala de reprodução exerceria sobre a nova reprodução, para que, neste sentido pudéssemos ouvir o que foi realmente gravado. Como vimos toda reprodução musical em uma sala, cria uma novo resultado musical, que infelizmente não tem nada a haver com o original, quanto ao equilíbrio tonal, palco sonoro e aos timbres dos instrumentos devido ao fato da sala cantar junto!!
         Mostramos também, como o mercado e a mídia escrita relegam o problema acústico da sala onde são realizados os testes de equipamentos a uma importância muito menor do que lhe é devida. Com isto as avaliações a respeito de equipamentos são muitas vezes conflitantes, até mesmo, antagônicas, quando não totalmente equivocadas de forma aberrante!! O objetivo destes meios é de simplesmente vender o produto em questão e nada mais!
         Portanto a sala de audição crítica deve ser tratada com o objetivo de ter um baixo RT60, para que a reprodução, neste ambiente seja a mais fiel possível ao original quando foi gravado. Isto poderia ser realizado em uma sala anecóica, mas devido ao seu altíssimo custo, esta sala não é realizável para este intento. Portanto vamos analisar no próximo artigo, quão baixo deve ser o RT60, para que tenhamos uma semelhança muito grande da reprodução do som com a gravação original, de forma que consigamos minimizar os custos do tratamento acústico necessário, e com isto, consigamos ainda reproduzir o som original do CD na nossa sala. Como nós veremos, neste próximo artigo, já se está estabelecendo um padrão com esta finalidade no primeiro mundo.

          Desejo a todos aquela sala corretamente tratada, para que vocês possam ouvir o que realmente foi gravado!!! Uma excelente audição e aquele abraço!!!!

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