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Número 199

 

O que usar atrás das Caixas Acústicas?

Acústica

  Jorge Knirsch
jorgeknirsch@byknirsch.com.br

             

Introdução         

       Vejo, na internet, em muitos sites, inclusive americanos, e em vários outros, pelo mundo afora, que muita gente usa a difusão atrás das caixas acústicas em salas de reprodução de áudio. Em várias salas de amigos meus também, sejam salas simples de audição, ou salas de home theater, ou mesmo em salas de audição crítica, a difusão tem sido usada atrás das caixas acústicas. Em muitos casos, a difusão ocupa toda a parede do fundo da sala, mas, em outros, ocupa somente o espaço que fica exatamente atrás das caixas acústicas, ou então ocupa, na parede, somente o espaço entre as caixas.

 

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Qual o Tratamento Mais Adequado a Ser Colocado na Parede que Fica Atrás das Caixas Acústicas?

 

 

       Ao se realizar um tratamento acústico, procura-se criar, em torno do ouvinte, uma região livre de reflexões sonoras (RFZ = reflexion free zone). Esta região, livre de reflexões, é que possibilita ao ouvinte ouvir principalmente o som vindo diretamente das caixas acústicas frontais. Isto reduz em muito o efeito Haas, que não permite a correta formação do palco sonoro. As reflexões compactam os vários planos que poderiam existir e também borram o recorte das imagens do palco sonoro.

        Para se criar esta região livre de reflexões, é preciso absorver, se possível, toda a banda de audição das primeiras reflexões na sala, em relação ao ouvinte. Existem, em uma sala, seis regiões onde se criam as primeiras reflexões: uma em cada uma das seis superfícies da sala, sendo que uma delas encontra-se na parede que fica atrás das caixas acústicas. Considerando as caixas acústicas colocadas de forma simétrica, ao longo da largura da sala, a primeira reflexão estará exatamente no meio da parede do fundo, entre as caixas acústicas, na altura do ouvido do ouvinte sentado na sua poltrona de referência. Como a banda audível é praticamente omnidirecional, em todas as direções (somente nos agudos começa a ficar direcional), uma área em torno deste ponto, cujo tamanho depende do tempo de reverberação da sala em questão, deverá ser absorvida de forma, se possível, uniforme, absorvendo os graves, médios e agudos. Normalmente é recomendada, nesta região, a absorção dos agudos através de absorvedores porosos, e a absorção dos médios e graves através de absorvedores de membrana, para cuja finalidade os nossos Absorvedores Acústicos Hybridline se prestam muito bem. Este procedimento oferece os melhores resultados sonoros.
       Porém, em muitas salas, apresentadas por revistas e sites, encontramos o uso de difusores, colocados em localizações diferentes, na parede que fica atrás das caixas. No entanto, estes elementos acústicos, posicionados nestes locais, atuam de forma a reduzir a formação do palco sonoro, dos vários planos sonoros e também borrando o recorte das imagens. Portanto o uso de difusão atrás das caixas acústicas é um engano técnico muito grande.
       Muitas vezes, até encontramos difusão/absorção exatamente atrás das duas caixas acústicas frontais, locais que não representam os pontos de uma primeira reflexão e, assim, o seu resultado se torna mais inócuo ainda. Quem tiver a oportunidade de fazer experiências com absorção e também com difusão, na primeira reflexão na parede atrás das caixas acústicas, vai ter muita facilidade para decidir qual opção escolher. A absorção, sem sombra de dúvidas, oferece o melhor resultado sonoro, com grandes vantagens sonoras em relação à difusão. Encorajo-os a fazer estas experiências, para constatarem por si mesmos as diferenças. A absorção, na primeira reflexão, na região correta da parede que fica atrás das caixas acústicas, levará o seu sistema a ficar mais próximo do topo do pinheiro e, com isto, mais próximo do som ao vivo!!

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      Boas audições a todos! E muito cuidado, para que ninguém entre por um galho do pinheiro!!...

 

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